quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Bom Jardim: berço dos Pegado Cortez?

https://mail-attachment.googleusercontent.com/attachment/?view=att&th=13d1e22e242569f1&attid=0.1&disp=inline&realattid=file0&safe=1&zw&saduie=AG9B_P-cy2bwWQNEW4XP6sfdgZGP&sadet=1362010895193&sads=RjlglCmZyVpF1blSG1Lk1CfYPXM&sadssc=1Eis três fotos reunidas de partes da fazenda Bom Jardim, Goianinha/RN, feitas por mim há mais de 10 anos, quando Amaro Araújo Lima, filho de Agenor de Araújo Lima e dona Benedita, levou um grupo de convidados, após a exposição no Solar Bela Vista, em Natal, sobre a obra do seu tio, Antonio Bento de Araújo Lima, político, jornalista e crítico literário de renome nacional. Na foto de cima, o grupo de convidados, inclusive eu e as irmãs Ana Maria e Maria das Graças, parentes e amigos da família proprietária de Bom Jardim, município de Goianinha/RN, representada pelo patriarca vivo, sr. Luiz Gonzaga de Araújo Lima, já falecido (foto debaixo), ao lado de um bisneto e uma bisneta. Na foto do centro,  aparecem um homem montado no cavalo e, à direita, a senzala da fazenda com mais de 130 anos, na época reformada e pintada de branco e marrom.
Nesta fazenda, viveu Manoel Pegado Cortez que casou com "Marica Pegado", em Acary (veja postagem de 01 janeiro de 2013). De Bom Jardim, Manoel Pegado Cortez levou o livro "BOM TOM" para o Sítio São Luiz, onde Maria Senhorinha Dantas Cortez adotou como um código de ética e bom educação na pousada que manteve na estrada que ligava Caicó a Natal. Mais informações sobre "BOM TOM", ver o trabalho da professora da UFRN, Eva Cristine de Arruda Câmara Barros: "Estalagem de pessoas e impressos: Sítio São Luiz, Casa de dona Maria Senhorinha - Vila de Currais Novos/RN - 1870".

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013


Eu e minhas outras partes

Inocentemente pensava que pertencia a duas famílias. A viagem ao passado nos leva a descobrir que pertencemos a muitas famílias cujos sobrenomes vão desaparecendo com os casamentos. Alguns sobrenomes vão sobrevivendo e resistindo ao tempo. Desaparecem, temporariamente, e ressurgem em outro instante. Eu estava fixado em Avelino e Trindade; Agora sei que sou Torres, Lopes Viégas, Machado, Martins, Martins Ferreira, Xavier Cruz, Garcia, Bezerra, Barbosa, Costa, Araújo Pereira, Lins, Lessa, Duarte, Azevedo, e possivelmente muitos outros sobrenomes.

Embora único, sou constitúido de muitas partes. Em meu sangue, tem muitos outros sangues. Sou de muitas raças, de muitas linhagens, de muitas regiões, e de muitos povos. Quando queremos saber de nossos ancestrais, queremos, na verdade, ir atrás de partes da gente que ficaram lá para trás.
Não estou procurando nobreza, nem brasão. Estou procurando a mim mesmos que viveu em outras épocas e outras regiões. Procuro saber que destinos tiveram minhas outras partes.
Muitas vezes convivemos com pessoas que tratamos como estranhas, mas que tinha um bisavô que era irmão do nosso bisavô, que viveram e brincaram juntos. Muitas vesses essas pessoas e nós, no passado, éramos as mesmas pessoas. Tínhamos um ascendente comum.
Éramos de muitos lugares, de muitos, sítios, e de muitas fazendas. Extremoz, Porto de Touros, Ilha de Manoel Gonçalves, Macau, Angicos, Utinga, São Gonçalo do Potegi, Acari, Sítio Santa Luzia, Fazenda Carapebas, São Romão, Cacimbas do Vianna, Flores, Santana do Matos e outros mais.

Texto do professor João Felipe Trindade, matemático e genealogista.
Fonte: www.putegi. blogspot.com