sábado, 31 de maio de 2014

Ana Joaquina, a índia braba.


terça-feira, 27 de maio de 2014

D. Anna Joaquina do Nascimento, a índia braba



João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN, membro do IHGRN e do INRG
Como registrei no artigo anterior, Joaquim José de Mello Pinto casou em 1833, em São José de Mipibú, com Izabel Maria de Alexandria. No ano de 1834, aos três de dezembro, nasceu Francisco Xavier de Mello Pinto, primeiro filho do casal, que foi batizado aos 31 do mesmo mês e ano, na capela do Ferreiro Torto, sendo padrinhos Francisco de Freitas Costa (que foi testemunha do casamento) e Maria José de Jesus, mãe de Izabel. Nessa data, o casal morava em Tabatinga, aqui em Macaíba. Não encontrei outros filhos de Joaquim e Izabel. Mas, aos três de novembro de 1843, Joaquim José de Mello Pinto ficou viúvo de Dona Izabel, moradora, ainda, em Tabatinga, que foi sepultada na Capela de Jundiaí.
Em setembro de 1865, na Tabatinga, foi batizado Cândido, com dois anos de idade, filho natural de Francisco Xavier de Mello Pinto e de Francisca Genuína Ferreira, tendo com padrinhos Joaquim José de Mello Pinto, avô de Cândido, e Maria Teixeira de Mello. Dois anos depois, em 16 de outubro, na Tabatinga, Francisco Xavier de Mello Pinto casou com Francisca, nessa data, viúva de José Alexandre da Silva. No ano seguinte, ainda, morador de Tabatinga, Francisco faleceu e foi enterrado no cemitério de Jundiaí.
Não encontrei um segundo casamento de Joaquim José de Mello Pinto. Viúvo, é possível que esse Joaquim José fosse o mesmo que faleceu, em 1867, na Casa de Caridade, embora constasse como casado no registro de óbito e, portanto, poderia ser o bisavô do meu primo João Batista.
Mas, eu tinha os anos de nascimentos do velho João Baptista de Mello Pinto e dos seus irmãos. Procurei os registros de batismo, da Freguesia Ceará-Mirim, desses filhos de Joaquim José de Mello Pinto, mas nada encontrei. Aí, procurei os registros de casamento de um deles. O registro do avô do meu primo, João Baptista de Mello Pinto, que casou em Angicos, não continha o nome dos pais dos nubentes. Mas, encontrei o registro do casamento de um irmão dele, conhecido por Zumba, de nome José Gomes de Mello Pinto, que me surpreendeu, e que transcrevo para cá.
Aos vinte e nove de dezembro de mil oitocentos e oitenta e seis, depois de feitas as diligências do estilo, sem impedimento algum, nesta Matriz de Ceará-Mirim, em presença das testemunhas capitão Bonifácio Vieira Goveia e João Baptista de Mello Pinto (esse casou com minha tia-avó Maria Rosa), uni em matrimônio os contraentes José Gomes de Mello Pinto e Maria Clotilde Varella Borges; ele filho natural de Anna Joaquina do Nascimento e ela filha legítima de João Varella Borges e de Maria Varella de Oliveira, e assistiram as bênçãos nupciais no dia dois de janeiro de mil oitocentos e sete, ambos os contraentes naturais e moradores nesta Freguesia. O Vigário Frederico A. Raposo da Câmara. 
Com a informação acima, e as que seguem abaixo, descobri que o avô do meu primo e os irmãos deles eram filhos naturais de Anna Joaquina do Nascimento e, por isso, a procura por filhos de Joaquim José de Mello Pinto, tinha sido infrutífera. Voltei aos batismos para procurar os registros dos filhos de Anna Joaquina do Nascimento. Aí, encontrei os batismos, que seguem abaixo, com exceção de Zumba, pois a microfilmagem dos livros de 1863 está ilegível.
João Baptista de Mello Pinto, branco, filho natural de Anna Joaquina do Nascimento, nasceu aos dez de junho de1860, e foi batizado pelo padre Luiz Fonseca Silva, aos 17 de julho do mesmo ano, sendo seus padrinhos Francisco José de Mello e Rita Coralina do Espírito Santo.
Francisco (do qual não encontrei outros registros posteriores), índio, filho natural de Anna Joaquina do Nascimento, nasceu aos três de fevereiro de 1861, e foi batizado aos trinta de agosto do mesmo ano, pelo vigário Luiz da Fonseca Silva, sendo seus padrinhos José Pegado de Oliveira e Joaquina Maria da Conceição, casados.
Manoel de Mello Pinto, branco, filho natural de Anna Joaquina do Nascimento, nasceu aos dezoito de outubro de 1864, e foi batizado pelo vigário Luiz da Fonseca Silva, aos vinte e oito do mesmo mês e ano, sendo seus padrinhos Joaquim Rodrigues da Silva e sua mulher Maria Rosa do Sacramento e Silva.
Francisco de Mello Pinto, branco, filho natural de Anna Joaquina do Nascimento, natural da Freguesia de São José, e moradora na de Ceará-Mirim, foi batizado aos trinta e um de maio de 1866, na casa de oração da Vila de Ceará-Mirim, pelo padre Targínio Pinheiro de Carvalho, sendo seus padrinhos João Victorino Ferreira Nobre e sua mulher Dona Anna Ferreira Nobre Pelinca.
Nos registros acima, é através do primeiro Francisco, que fica confirmado que Anna Joaquina do Nascimento era índia, além de ser natural de São José de Mipibú. Através de velhos jornais do Acre, onde foi morar, descobri que o segundo Francisco nasceu no dia 1 de maio de 1866.
Segundo os bisnetos João Batista de Mello Pinto e José de Mello Pinto, Dona Anna Joaquina do Nascimento, com a morte do pai dos seus filhos, foi lavar e passar, na Vila de Ceará-mirim, para poder sustentar a família. Dizem mais que ela era muito braba, e que Zumba, seu filho herdou essa brabeza. Zumba foi assassinado em Recife.
Para concluir transcrevemos o casamento de Nestor de Mello Pinto, filho de João Baptista de Mello Pinto e Maria Rosa da Trindade, e neto paterno de Dona Anna Joaquina do Nascimento: Aos vinte de novembro de mil novecentos e dezoito, na Fazenda Santa Luzia, em presença das testemunhas André Avelino da Trindade e Manoel de Mello Pinto, servatis servandis, assisti o recebimento matrimonial de Nestor de Mello Pinto e Luisa Rita da Trindade, solteiros, naturais, ele de Ceará-Mirim, e ela desta Freguesia, e previamente dispensados do impedimento de 2º grau de sanguinidade. Padre Júlio Alves Bezerra (tio do escritor Afonso Bezerra).
Luisa era filha de Joaquim Felippe da Trindade e Rita Emiliana de Assis Barbalho, aquele irmão de Maria Rosa da Trindade, e de André Avelino da Trindade. Manoel de Mello Pinto, tio de Nestor, casou a segunda vez com Anna, irmã gêmea de Joaquim Felipe.
Nestor e Luisa

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Procura-se informações sobre paradeiro da família de Odon Osório de Barros e Marina Lúcia Moraes Osório de Barros.

Olá,
>
> Meu nome é Marly Rodrigues Genta, sou de São Paulo, filha de Ilka e
> Sizínio.
> Procuro contato com minha prima Marina Lúcia Moraes Osório de Barros casada
> com Odon Osório de Barros e encontrei o nome dos dois em seu blog.
> Você possui o contato deles?
> Obrigada.
>
> Atenciosamente,
>
> Marly Genta.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Pesquise no MyHeritage.

Oi,
Com o fim de superar 5 bilhões de registros históricos em MyHeritage, estamos oferecendo descontos significativos que você pode usar para melhorar a pesquisa de sua história famíliar e ter acesso a todos os nossos registros históricos e todos os recursos premium de nosso software Family Tree Builder.

Por apenas um período muito limitado, até 31 de maio de 2014, você pode comprar nossa assinatura PremiumPlus por somente US $75! É um desconto de mais de 50%!

PremiumPlus irá impulsionar seu site familiar para árvore genealógica de tamanho ilimitado e desbloquear todas as características de capacidade do software Family Tree Builder (gráficos tudo-em-um, mapas incorporados e interativos de Smart Match™). Ele também irá adicionar acesso gratuito para todos os Smart Matches™ e todas as árvores genealógicas e fotos no mecanismo SuperSearch do MyHeritage para registros históricos.

Atualize  Web Site a PremiumPlus por um preço especial

Temos uma oferta ainda melhor para você. Nosso pacote completo de pesquisa combina PremiumPlus (todos os benefícios descritos acima) com Dados e adiciona completo acesso para todos os 5,2 bilhões de registros históricos de MyHeritage, e Record Matches gratuito. Por apenas os próximos dias, você pode obter tudo o que o MyHeritage tem para oferecer, o pacote completo de investigação compreendendo PremiumPlus + Dados, por um ano inteiro, por apenas US $99,95. Isso representa um desconto de quase 60% é o melhor desconto que já oferecemos.

Aproveite a melhor oferta ou aprenda mais

Apresse-se e aproveite esta oportunidade. Desfrute de um desconto de quase 60% no nosso pacote de pesquisa completa, antes que ela expire.

Se você desfruta investigando sua história familiar, descobrindo membros da família perdidos ha tanto tempo e ficar em contato com sua família, este é o momento perfeito para atualizar a preços mais acessíveis.

Cordialmente,
Equipe do MyHeritage

domingo, 25 de maio de 2014

Algumas informações sobre Os Carrilho, Moura Pegado, Montenegro e a família com dois sobrenomes questionáveis.



Livro de Batizados de Natal (nº 24) - 1914-1915:
Batizado em 29/11/1914 de Antônia, nascida em 27/12/1907, filha de Euclides de Moura Pegado e Adélia Carrilho Pegado (p. 35, reg. 844).
Batizado em 24/04/1915 de Maria, nascida em 14/02/1915, filha de Euclides de Moura Pegado e Adélia Carrilho Pegado (p. 82v, reg. 292).
Batizado em 12/09/1915 de Mário, nascido em 28/05/1905, filho do Dr. Honório Carrilho da Fonseca e Silva e Maria Pereira Carrilho da Fonseca e Silva (p. 122v, reg. 647).
Livro de Batizados de Natal (nº 26) - 1917-1919:
Batizado em 12/12/1917 de Heleno, nascido em 26/07/1917, filho de Dr. Honório Carilho da Fonseca e Silva e Maria Pereira da Fonseca e Silva (p.18, reg. 776).
Batizado em 27/07/1918 de João, nascido em Ceará-Mirim no dia 09/09/1917, filho de Abelardo Carrilho da Fonseca e Líbia Dantas da Fonseca (p. 87, reg. 493).
Batizado em 23/05/1919 de José, nascido em 19/11/1918, filho de Milton Pereira Carrilho e Maria Angélica Silva Carrilho (p. 149, reg. 311).
Livro de Batizados de Natal (nº 27) - 1919-1920:
Batizado em 11/1920 de Lourdes, nascida em 02/07/1920, filha de Alberto Carrilho e Maria das Dores Carrilho (p. 74v, reg. 295).
Batizado em 21/11/1920 de Rômulo, nascido em 09/11/1920, filho de Dr. Honório Carrilho da Fonseca e Silva e Maria Pereira Carrilho da Fonseca e Silva. Casou em 09/05/1946 com Ana de Souza (p.77v, reg. 319).
Livro de Batizados de Natal (nº 28) - 1920-1923:
Batizado em 26/06/1922 de Hélio, nascido em 23/10/1921, filho de Euclides de Moura Pegado e Adélia Carrilho Pegado (p. 132, reg. 887).
Batizado em 1922 de Euclides, nascido em 12/05/1920, filho de Euclides de Moura Pegado e Adélia Carrilho Pegado (p. 138, reg. 927).
Livro de Batizados de Natal (nº  30) - 1925-1927:
Batizado em 20/01/1025 de Hévio, nascido em 27/01/1924, filho de Euclides de Moura Pegado e Adélia Carrilho Pegado (p. 42, reg. 432).
Livro da Batizados de Natal (nº  31) - 1927:
Batizado em 10/1927de João Baptista, nascido em 15/06/1927, filho de Euclides Moura Pegado e Adélia Carrilho Pegado (p.65).
Livro de Batizados de Natal (nº34) - 1933-1936:
Batizado em 11/11/1934 de Ziltália, nascida em 03/06/1929, filha de José Carrilho do Rego Barros e Ângela Carrilho do Rego Barros (p.60, reg. 347).
Livro de Batizados de Natal (nº 41) - 1944-1946:
Batizado em 15/07/1945 de Rejane Maria, nascida em 01/05/1945, filha de Pitágoras Carrilho Pegado (natural de Natal, c/ 28 anos) e Iolete Montenegro Pegado (natural de Macau, c/25 anos). Avós paternos: Euclides de Moura Pegado e Adélia Carrilho Pegado; avós maternos: Desembargador Manoel Xavier da Cunha Montenegro e Maria Francisca Soares Montenegro. Rejane Maria casou em 19/02/1972 com Luiz Gonzaga Cortez Gomes de Melo (p.98v, reg. 464).
Livro de Batizados de Natal (nº 43) - 1947:
Batizado em 11/06/1947 de Robério Montenegro Pegado, nascido em 06/02/1947, filho de Pitágoras Carrilho Pegado e Iolete Montenegro Pegado. Casou em 02/12/1980 com Angélica Maria Gonçalves (p. 81, reg. 420).
Livro de Batizados de Natal (nº 46) - 1949-1950:
Batizado em 23/10/1949 de Marcelo Monte Carrilho de Oliveira, nascido em 26/08/1949, filho de Miguel Carrilho de Oliveira e Maria de Lourdes Monte Oliveira. Avós paternos: José Antônio de Oliveira e Anísia José de Oliveira; avós maternos: Humberto do Monte e Silva e Maria Palmira Menezes do Monte (p. 36, reg. 843).
Batizado em 05/1950 de José Carrilho de França, nascido em Ceará-Mirim, a 22/12/1949, filho de Alfredo Carrilho da Câmara e Celina de França   (p. 141).
Livro de Batizados de Natal (nº 49 - 1953-1954:
Batizado em 12/03/1953 de Heviomar, nascido em 23/05/1951,filho de Hévio Carrilho Pegado e Maria Bezerra (Tinoco?) Pegado (p.23v, reg. 182). (Obs.: O sobrenome da esposa de Hévio aparece algumas vezes como Tinoco e outras como Bezerra e até comoTimóteo).
Batizado em 12/03/1953 de  Heliomar, nascido em 17/08/1952, filho de Hévio Carrilho Pegado e Maria Bezerra (Tinoco?) Pegado (p.23v, reg. 183).
Livro de Batizados de Natal (nº 50) - 1954-1955: 
Batizado em 15/09/1954 de Carlos Augusto, nascido em 05/07/1954, filho de José Carrilho de Sá e Dirce Sena de Sá (p.46v., reg. 649).
Batizado em 10/02/1955 de João Baptista, nascido em 07/11/1954, filho de Virgílio Honório Fonseca e Arminda C. (Carrilho?) da Fonseca (p.96v., reg. 119).
Livro de Batizados de Natal (nº 52) - 1956-1957:
Batizado em 21/07/1957 de Macrina Carrilho Pegado, nascida em 29/07/1955, filha de Hévio Carrilho Pegado e Maria Tinoco (ou Bezerra) Pegado (p.108, reg. 537).
Livro de Batizados de Natal (nº 56) - 1961-1962:
Batizado em 28/06/1961 de Silvana Maria, nascida em 18/06/1961, filha de Geraldo Leopoldo Carrilho da Câmara e Maurila Lopes F. Câmara (p. 41, reg. 533).
Batizado em 03/03/1962 de Hélio, nascido em 16/09/1961, filho de Hévio Carrilho Pegado e Maria Bezerra (ou Tinoco?) Pegado (p.  138v., reg. 179).
Livro de Batizados de Natal (nº 57) - 1962-1964:
Batizado em 30/09/1962 de Liana, nascida em 15/05/1962, filha de Lourival Augusto da Silva e Liege Carrilho da Silva (p.10, reg. 779.
Casamentos  (Natal):
Livro de Casamentos de Natal (nº 1) - 1816-1836:
Casamento em 26/07/1817 de José Fernandes Carrilho com Rosa Maria. Ele, filho do Capitão Francisco Antônio Carrilho e Dionízia Romana da Costa; ela, filha de Luiz Teixeira e Anna Maria de Oliveira (p.12v.).
Casamento em 10/02/1834 de Joaquim Romão Sebra de Mello com Dionísia Gertrudes Carrilho do Rego Barros. Ele, filho do Capitão-Mor José Alexandre Gomes e Maria Evangelista de Mello; ela, filha de José Fernandes Carrilho e Roza Francisca de Paula Carrilho. Testemunhas: Basílio Quaresma Torreão e José Alexandre Seabra de Mello (p. 164v.).
Livro de Casamentos de Natal (nº 2) - 1836-1852:
(*) Casamento em 08/12/1849 de Dr. Braz Carrilho do Rego Barros com Emília Cândido Revoredo. Ele, filho do Tenente  José Fernandes Carrilho e Roza de Paula Carrilho; ela, filha de Bento Gervásio Freire Revoredo e Anna Ricardina do Revoredo. Testemunhas: João Carlos Wanderley e Francisco Carrilho do Rego Barros (p. 78).
Livro de Casamento de Natal (nº 5) - 1881-1883:
Casamento em 07/09/1881 do Bel. José Calístrato  Carrilho de Vasconcellos  com Maria Emília Pereira. Ele, filho do Tenente Francisco Carrilho do Rego Barros (falecido) e Joaquina de Vasconcellos; ela, de Natal, filha do vice-cônsul Joaquim Inácio Pereira e Maria B. de  Mello Pereira (p. 2v.).
Livro de Casamentos de Natal (nº 6) - 1883-1891:

Casamento em 13/06/1891  de Luiz Salviano Ferreira Pacheco  com Roza Carrilho de Carvalho. Ele, natural de Natal, filho legitimado de Antônio Ferreira Pacheco  e Maria Isabel de Vasconcellos; ela, de Macaíba, filha de Antônio Francisco de Carvalho e Joaquina Carrilho de Vasconcellos (p. 2).
Livro de Casamentos de Natal (nº 7) - 1891-1899:
Casamento em 28/07/1894 do Dr. José Calístrato Carrilho de Vasconcellos, viúvo por falecimento de Maria Ferreira Pereira Carrilho, com Idalina  Amália Pereira, do Ceará-Mirim, filha do vice-cônsul Joaquim Inácio Pereira e Maria Benvinda de Mello Pereira (p. 76v., reg. 73).
Livro de Casamentos de Natal (nº 8) - 1900/1911
(*) Casamento em 07/06/1903 do Dr. Honório Carrilho da Fonseca e Silva com Maria Pereira Carrilho. Ele, filho do Cel. João da Fonseca e Silva e Francisca Theolinda Carrilho da Fonseca; ela, filha do Dr. José Calístrato Carrilho de Vasconcellos e Maria Terceira Pereira Carrilho (p. 50, reg. 47).
Livro de Casamentos de Natal  (nº11) - 1923/1935
Casamento em 19/03/1929 de Manoel Ferreira com Josepha Carrilho de Souza.  Ele, com 46 anos, filho de Joaquim Ferreira e Josepha Ferreira; ela, com 43 anos, viúva de Manoel José do Nascimento (p. 86, reg.36).
Casamento em 15/02/1934 de Dr. Edgar Carrilho da Fonseca e Silva com Alice Paes Barreto. Ele, com 30 anos (n.19/03/1904), filho de Dr. Honório Carrilho da Fonseca e Silva e Maria Pereira Carrilho da Fonseca e Silva. Ela, com 25 anos (n. 19/03/1908), filha de Pio Paes Barreto e Maria Carolina Paes Barreto (p. 128, reg. 9).
Livro de Casamentos de Natal (nº 12) - 1935/1937
Casamento em 08/05/1935 de Dr. José Bezerra de Araújo com Ivete Carrilho de Sá. Ele de Currais Novos, engenheiro-agrônomo, com 26 anos, filho de Antônio Bezerra de Araújo e Rita Alzira de Araújo; ela, com 17 anos, filha de Waldemar Dias de Sá e Dulce Carrilho de Sá (p.8v, reg 27).
Casamento em 04/05/1935de Luiz Borba de Medeiros com Maria Terceira Carrilho da Fonseca e Silva. Ele, com 26 anos (n. 02/07/1908), filho de Antônio de Medeiros Paz e Maria Borba de Medeiros; ela,, com 24 anos, filha de Dr. Honório Carrilho da Fonseca e Silva e Maria Pereira Carrilho da Fonseca e Silva (p. 9, reg. 28).
Casamento em 05/05/1935 de Antônio Coelho Cavalcante com Wanda Carrilho da Câmara. Ele, com 24 anos, nascido em Serra da Raiz, PB, em 05/11/1910, filho de Manoel de Araújo Cavalcante e Maria Augusta Carrilho; ela, com 23 anos, nascida em Ceará Mirim em 01/08/1912, filha de Cícero Leopoldo Raposo da Câmara e Paulina Carrilho da Câmara (p. 12, reg. 31).
Casamento em  03/11/1935 de Dr. Osman Antônio da Silveira com Maria Carrilho da Fonseca e Silva. Ele, engenheiro-agrônomo, nascido em Água Preta, PE, em 15/02/1904, filho adotivo de Vicente Ferreira da Silveira e Antônia Leopoldina  da Silveira; ela, nascida em Natal em 09/03/1914, filha de Dr. Honório Carrilho da Fonseca e Silva e Maria Pereira Carrilho da Fonseca (p.46, reg. 74).
Livro de Casamentos de Natal nº13 - 1937/1941:
Casamento em 12/03/1940 de Pitágoras Carrilho Pegado com Antônia Francisca Soares Iolete do Montenegro. Ele (Natal, 05/05/1917), filho de Euclides de Moura Pegado e Adélia Carrilho Pegado; ela (Macau, 09/04/1920), filha do Desembargador Manoel Xavier da Cunha Montenegro e Maria Francisca Soares Montenegro (p.104, reg. 20).
 Fonte:  Pesquisador: Alcides Villar.  Revista de Genealogia do RN, Ano 01- n° 01 Natal/RN

Olavo Montenegro (médico) e Ivone Carrilho Montenegro.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Família Melo Pinto.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Visitando João Batista de Melo Pinto



João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN, membro do IHGRN e do INRG
Peguei carona com Dona Graça, que foi participar de um evento da Mary Kay, em Recife, e fui visitar meu primo, João Batista de Melo Pinto, dia 13 de maio próximo passado. Levei para eles os jornais com artigos de Vicente Serejo sobre os irmãos José Anselmo e José da Penha. Serejo, Wandyr Villar, Tarcisio Gurgel e Guaraci, entre outros, sempre me perguntam como vai João Batista e quando ele vem a Natal. O mesmo está se tratando de um coágulo, e completou, ontem, 19 de maio, 87 anos de idade.
João Batista foi bastante importante para a construção da nossa genealogia, principalmente da família Trindade e seus entrelaçamentos, com documentos, fotos e informações, anotadas ao longo da sua vida. Sem intimidade com o computador, suas informações vinham por carta ou através de sua esposa Lúcia Margarida, que, mesmo sem enxergar, usava com habilidade o teclado para escrever e um sistema falado, adaptado ao computador, para ler as mensagens que trocávamos.
Da família Mello Pinto encontramos pouca coisa, mesmo pesquisando em velhos livros de Ceará-mirim. Mas, agora, resolvi fazer nova investida a partir das informações que conhecia dessa família.
João Batista nasceu aos 19 de maio de 1927, filho de Francisco de Mello Pinto (tio Chiquito) e Áurea Martins Trindade, e foi batizado na Igreja de Bom Jesus das Dores, aos 21 de agosto do mesmo ano, pelo monsenhor Joaquim Honório da Silveira, sendo seus padrinhos Miguel Trindade Filho e Elvira de Melo Pinto, o primeiro irmão de Áurea e a segunda, irmã de Francisco Pinto; neto paterno de João Baptista de Mello Pinto e Maria Rosa da Trindade, que casaram em 18 de outubro de 1887, em Angicos; e materno de Miguel Francisco da Trindade e Maria Josefina Martins Ferreira, que casaram em Angicos, em 26 de abril de 1890. Miguel Francisco era irmão de Maria Rosa.
Outros filhos de João Baptista e Maria Rosa, irmãos de Francisco de Mello Pinto (1892), eram Nestor de Mello Pinto (1889), Ulysses de Mello Pinto (1890), Maria Pureza de Mello Pinto (1893), e Elvira de Mello Pinto (1895).
Encontrei, também, nos livros da Igreja, o batismo de Murillo de Melo Pinto, irmão de João Batista. Em nove de maio de 1920, na Igreja Bom Jesus das Dores, Padre José Scholl, batizou solenemente a Murillo, nascido a 28 de março de 1920, filho legítimo de Francisco de Mello Pinto e Áurea de Mello Pinto. Padrinhos João Baptista de Mello e Maria Rosa de Mello Pinto, avós do batizado.
Segundo Batista, eram irmãos de seu avô paterno, João Baptista de Mello Pinto (1860), de quem herdou o nome, os seguintes: José Gomes de Melo Pinto (1863); Manoel de Melo Pinto (1864), que casou em 2ª núpcias com Ana, irmã de Maria Rosa;  e Francisco de Melo Pinto (1866), todos filhos de Joaquim de Mello Pinto e Anna Joaquina de Mello Pinto. Escreveu mais Batista, que sua bisavó era índia, e seu bisavô, Joaquim de Mello Pinto, tinha falecido aqui em Natal, em 1868, no Hospital da Caridade. Usando essas mesmas informações, já dadas anteriormente, fiz novas pesquisas em busca dos ancestrais do meu primo.

Em 15 de novembro de 1894, os filhos de João Baptista de Mello Pinto assinaram a ata da eleição estadual, em Ceará-Mirim. Encontro, também, que em 1893, eles aparecem como oficiais da Guarda Nacional, da Comarca de Ceará-Mirim: tenente-secretário João Baptista de Mello Pinto, tenente Francisco de Mello Pinto, capitão Manoel de Mello Pinto, e tenente José Gomes de Mello Pinto.
Entro no livro de óbitos, da cidade do Natal, e encontro o seguinte registro: Aos sete de novembro de mil oitocentos e sessenta e sete faleceu da vida presente, na Casa de Caridade, com todos os sacramentos, o adulto Joaquim José de Mello Pinto, branco, casado, morador na freguesia de Extremoz, foi sepultado no Cemitério Público, e encomendado por mim. Bartholomeu da Rocha Fagundes, Vigário Colado. Com esse óbito, acredito que a informação recebida por Batista era equivocada, sendo esse registro o mais próximo da sua descrição, isto é, seu bisavô era na verdade Joaquim José de Mello Pinto, que faleceu em 1867, e não em 1868.

Procuro, então, por um Joaquim José de Mello Pinto, e vou encontrar o seguinte registro de casamento: Aos vinte e nove de novembro de mil oitocentos e trinta e três, no Oratório do Retiro, da Freguesia de São José, pelas duas horas da tarde, feitas as denunciações e dispensados os nubentes no terceiro grau duplicado, e no terceiro atingente ao segundo de sanguinidade, pelo Reverendo Visitador Francisco de Brito Guerra (aquele que foi senador), em presença do Padre José Pereira da Ponte, de minha licença, se receberam por palavras de presente Joaquim José de Mello Pinto, e Isabel Maria de Alexandria, naturais e moradores desta Freguesia, o nubente filho legítimo de Alexandre de Mello Pinto e de Josefa Maria da Conceição, já falecidos; e a nubente filha legítima de Alexandre Manoel da Circuncisão e de Maria José de Jesus; receberam as bênçãos, sendo testemunhas Alexandre Francisco de Carvalho e Francisco de Freitas Costa, casado, desta Freguesia. Antonio Xavier Garcia de Almeida, vigário interino.
Pelo ano de casamento, desconfio que esse Joaquim José não era o bisavô do meu primo, João Batista, mas  seu trisavô, que deve ter gerado um filho com o mesmo nome. No próximo artigo vamos continuar com a família Mello Pinto, do nosso Rio Grande do Norte, até chegar ao Ajudante Alexandre de Mello Pinto, ascendente de todos eles, que casou em 1743 com Brazia Tavares da Fonseca.
Francisco, Ulysses e Nestor

sexta-feira, 16 de maio de 2014

O casamento do capitão José da Penha.


Familiares de José da Penha


João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN, membro do IHGRN e do INRG
Hoje completa 139 anos do nascimento, em Angicos, do capitão José da Penha. Neste ano, por conta dos cem anos da sua morte, no Ceará, ele tem recebido várias homenagens de seus admiradores. Jarbas Martins publicou versos na revista da nossa Academia de Letras, Wandyr Vilar está reeditando o livro “O Espiritismos e os Sábios”, e Vicente Serejo, publicou por toda semana que passou, neste jornal, seis artigos sobre o valoroso capitão.
Na Hemeroteca Nacional, encontro que o alferes José da Penha Alves de Souza fez, em 1901, o registro de um filho, na 7ª Pretoria na Capital Federal. Com essa informação entrei no site dos mórmons para encontrar esse documento. Lá não encontrei Pretoria, mas sim Circunscrição. Por isso pedi ajuda ao grupo de Genealogia na Internet. E quem me atendeu foi Pedro Auler do grupo Geneal, que me mandou o link do site dos mórmons, que abriu exatamente no registro procurado. Lá estava escrito:
Aos oito de maio de mil e novecentos e um, nesta Capital Federal e em  Cartório, compareceu José da Penha Alves de Souza, natural do Estado do Rio Grande do Norte, de vinte e seis anos de idade, casado, alferes do Exército, morador a Rua São Clemente, Avenida Dona Maria Clara, casa dezesseis, e na presença das testemunhas abaixo assinadas, declarou que sua esposa Dona Altina Alves de Souza, natural do Estado da Bahia, de vinte e quatro anos de idade, deu a luz na casa acima referida, onde residem, ontem a uma hora da madrugada, a uma criança branca de sexo feminino, que se deverá chamar, Guiomar, neta paterna de José Francisco Alves de Souza, falecido, e Dona Maria Ignácia Alves de Souza, e materno de Francisco Pedro dos Santos, e Dona Josepha Pessoa dos Santos, que ele declarante casou-se aos vinte de fevereiro de mil oitocentos e noventa e seis, no Estado do Ceará, civilmente, e mais não disse  e assinou com as testemunhas, o alferes do Exército Raphael Benjamim da Fonseca e Maria de Souza Maia. Eu Francisco José Pinto de Macedo, escrivão subscrevo.
Foi nesse documento acima, que tomei conhecimento, pela primeira vez, do nome da mãe de Altina, bem como da existência dessa filha de José da Penha. Mas, ao lado desse registro, havia a informação do óbito de Guiomar. Fui atrás dele, e encontrei o seguinte registro:
Aos dezoito de fevereiro de mil novecentos e dois, nesta Capital e Cartório, compareceu o alferes do Exército João Augusto César da Silva e exibindo atestado do Doutor Antonio Rogério Gouvêa Freire, declarou que faleceu ontem, as onze horas da noite, de infecção gastrointestinal aguda, na casa numero vinte e quatro, da Rua Fernandes Guimarães, onde residia a menor Guiomar, de cor branca, natural desta Capital Federal, com nove meses de idade, filha legítima do alferes do Exército, José da Penha Alves de Souza e Dona Altina Alves de Souza. Vai ser sepultada no Cemitério de São João Baptista, e mais não disse e assinou. Eu Francisco José Pinto de Macedo, escrivão que subscrevo.
Sabendo que José da Penha casou em 1896, fui atrás do seu registro no Ceará, buscando, novamente, pelo site dos mórmons. Registro pobre de informações, que não continha a naturalidade dos nubentes, mas que vale a pena transcrever.
Aos dezenove de fevereiro de mil oitocentos e noventa e seis, o Reverendo José Barbosa de Jesus, de licença minha, assistiu o casamento de meus paroquianos – José da Penha Alves de Souza, alferes aluno, e D. Altina Pessoa dos Santos, filha legítima do capitão Francisco Pedro dos Santos e D. Josepha Pessoa dos Santos Cabral; sendo testemunhas José da Silva Bonfim e Dr. Raymundo de Farias Brito. Para constar fiz este que assino in fide parochi. O Cura, Pe. Pedro Leopoldo d’Araújo Feitosa.
Francisco Pedro dos Santos, sogro do capitão José da Penha, veterano da guerra do Paraguai, era natural de Sobral, tendo lá nascido, em 15 de agosto de 1838, filho de Pedro Alves dos Santos e Helena Maria do Espírito Santo.
Nas cartas do capitão José da Penha para as filhas, lá no Ceará, ele sempre se referia à comadre Zefinha. Acredito que era a sogra dele, Josepha Pessoa dos Santos. Acredito, ainda, que foi ela e o marido que criaram Zaíra, Maria Annita e Murilo Penha, pois em 1916, o Ministro da Fazenda negou o pedido de revisão das pensões, feito pelo avô deles, Francisco Pedro dos Santos, para seus tutelados Maria Annita e outros filhos do finado capitão José da Penha.
Raymundo Farias de Brito, testemunha do casamento de José da Penha e Altina, foi o prefaciador do livro “O Espiritismo e os Sábios”. Mais recentemente fui procurar o nascimentos dos outros filhos do capitão, na antiga Capital Federal e encontrei dois registros civis.
Zaira nasceu no Rio de Janeiro, aos 17 de março de 1899, tendo sido registrado pelo pai José da Penha Alves de Souza, na 7ª Pretoria ou 5ª Circunscrição, com testemunhos de Raphael Arcanjo da Fonseca e Raphael Benjamim da Fonseca. Casou com Luis Pinheiro Filho, que foi dono da Fazenda Santa Cruz, aos pés do Cabugi.
Murilo Penha Alves de Souza nasceu, também, no Rio de Janeiro, aos 14 de fevereiro de 1900, sendo registrado na mesma circunscrição acima, e com as mesmas testemunhas, ambos alferes. Não descobri com quem casou. Era militar do Exército e foi nomeado, em 1944, chefe da 25ª Circunscrição, em Fortaleza.
Não encontrei o registro de Maria Annita Penha Alves de Souza, mas encontrei notícias de seu casamento, em Fortaleza, com Manoel Sadoc Cysne, em 1923.
 
Casamento de José da Penha e Altina  Fonte: putegi.blogspot.com

segunda-feira, 12 de maio de 2014

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Atenção, Areia Branca!

terça-feira, 6 de maio de 2014

Rebouça e Malheiros



João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN, membro do IHGRN e do INRG
Encontramos, em várias localidades do nosso estado, descendentes das famílias Rebouça (é assim que está na maioria dos registros) e Malheiros, que se entrelaçaram por aqui. Alguns migraram para o Ceará. Há descontinuidades nos registros da Igreja, mas, de qualquer forma, vamos trazer alguma informação sobre eles, neste artigo.
João Malheiros, filho de Diogo Rebouça, natural de Santo Estevão, da faixa de idade de vinte e oito anos, cabelo liso e louro, olhos pardos, rosto redondo e aflamengado, baixo e grosso de corpo, e bem empinado, é soldado desta companhia desde 5 de janeiro de 1699 anos e vence mil oitocentos e sessenta e seis reis de soldo, por mês, na forma do assento do Conselho da Fazenda, lançado no livro 2º a fls 79v e não vencerá mais coisa alguma. Manoel Gonçalves Branco. Há ajustes nas laterais desse registro que vão até 1703, no Arraial do Assú.
João Malheiros recebeu, junto com Antonio Velho de Brito, no ano de 1706, do capitão-mor Sebastião Nunes Collares, sesmaria no Rio Umary, entre as duas serras de Catolé correndo para a serra de Mãe d’Água.
Nos velhos registros desta Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação, encontramos o batismo de dois filhos de João Malheiros: aos 28 de outubro de 1706, na capela de Santo Antonio do Potengi, foi batizado Diogo, filho de João Malheiros e Beatriz de Castro, tendo como padrinhos Manoel Tavares Guerreiro e Maria Magdanela, filha do coronel Gonçalo da Costa Faleiros; e, em 10 de junho de 1711, no oratório da capela de Jundiaí, foi batizada Maria, filha de João Malheiros e Beatriz de Abreu (outro sobrenome), tendo como padrinhos o sargento-mor Estevão Velho de Moura e Úrsula de Mendonça, viúva (do coronel Gonçalo da Costa Faleiros).
Encontramos outros registros na capela de Jundiaí, onde os batizados eram três tapuias, escravos de João Malheiros, em 1711.
Há outro Malheiros, dessa época, já tratado em outros artigos, que é Gaspar Rebouça Malheiros, português de Viana, casado com Úrsula Leite de Oliveira. Gaspar e Úrsula batizaram os seguintes filhos, a partir de 1703, todos na capela de Santo Antonio do Potengi: Gaspar, em 1703; Damião, em 1705; Ponciano, em 1706; Lourenço, em 1708.
Nos assentamentos de praça, de 1724, encontramos alguns deles, com o nome já completo: Gaspar Pereira Leite, 20 anos; Lourenço de Oliveira, 16 anos; Ponciano Gonçalves, 17 anos; e Antonio Leite de Oliveira, 45 anos. Já Damião Pereira Leite, vamos encontrar na folha de pagamento de tropas de 1720. 
Com todas as informações acima, não conseguimos detectar a ligação de João Malheiros ou Diogo Rebouça com Gaspar. Como dito em artigo anterior, havia um Diogo Malheiros Rebouça que foi casado com Jacinta de Vasconcelos, e depois com Phelippa Rodrigues de Oliveira. No registro do casamento com Phelippa, aparecem como seus pais Diogo Malheiros e Beatriz de Abreu. Acho que houve um erro no registro dos pais, pois acredito que eram João Malheiros e Beatriz de Abreu (ou Castro).
Vejamos outros registros onde aparecem  membros da família Rebouça. Em 2 de setembro de 1761, na capela de Santo Antonio, casaram Salvador Rebouça de Oliveira (natural de Mossoró, da freguesia de São João Batista do Assú) e Rosa Maria de Oliveira; ele, filho do capitão José Rebouça de Oliveira (Igarassu) e Ângela das Neves (Olinda), moradores no Assú; ela, filha do capitão Ignácio de Oliveira (Vilarinhos, São Salvador de Macieira, bispado do Porto) e Brígida Leite de Oliveira. 
Esse casal gerou José, em 1766, que foi batizado na capela de Santo Antonio do Potengi, tendo como padrinhos Manoel Francisco Rebouças, tio paterno, e Brígida Leite, sua avó materna. Em 1774, nasceu Manoel, que teve como padrinhos Antonio Manoel e Anna, filhos da viúva Brígida Leite. Em 1781, era batizado outro Manoel, filho do mesmo casal.
José, depois, alferes José Rebouça de Oliveira, filho de Salvador e Rosa Maria, casou com Antonia Joaquina de Barros, filha do sargento-mor Antonio de Barros Passos e Bernardina de Assunção.
Em 6 de junho de 1801, Gaspar Rebouça de Oliveira, filho de Salvador Rebouça de Oliveira e Maria de Oliveira, falecida, casou com Rosa Maria de Oliveira, filha de Luis Gomes da Silva e de Úrsula Leite de Oliveira, sendo testemunhas tenente Antonio Cavalcante Bezerra e alferes Luis Gomes. Houve dispensa de 2º grau de consanguinidade. Salvador e Úrsula eram irmãos, ambos filhos de Salvador Rebouça de Oliveira e Rosa Maria de Oliveira (que casaram em 1761). Observem como os nomes se repetem, criando, algumas vezes, confusão genealógica. Essa segunda Rosa Maria, esposa de Gaspar, faleceu em 1830, com 41 anos de idade.

Um comentário:

Que legal! Sou descendente do Gaspar Rebouças Malheiros, que foi pai do Gaspar Pereira, Pai da Catharina, Mãe de outra Catharina, mãe da Ana Joaquina (casada com Miguel Rodrigues Correa de Mendonça), mãe de Miguel Rodrigues de Santiago, pai de João Luiz de santiago, pai de João Luiz de Santiago Filho, que vai ser o meu Pai. Ufa, 9 gerações.