segunda-feira, 23 de maio de 2016

domingo, 22 de maio de 2016

O casamento do lendário Thomaz Francês de Araújo

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Fernandes Pimenta, Gomes de Mello, Dornelles Bitencourt

Por João Felipe da Trindade
jfhipotenusa@gmail.com
Quando escrevi sobre alguns netos de João Gomes de Mello, deixei um questionamento sobre a possibilidade de os Fernandes Pimenta terem alguma relação com Gomes de Mello, em virtude da presença comum deles em eventos religiosos.
Coincidentemente, quando estava percorrendo os livros de óbitos de Cuité (aí você encontra informações sobre pessoas mais antigas), me deparei com um registro inserido no livro a pedido do visitador Francisco de Brito Guerra, onde consta a data de nascimento do falecido.
Esses documentos mais antigos tem  partes de leitura mais difícil, por isso extraímos as informações mais úteis e legíveis: Aos vinte e dois de julho de 1839, faleceu de Pleuris, recebeu os sacramentos, e foi sepultado acima das grades, nesta Matriz de Cuité, envolto em branco, e foi encomendado pelo Reverendo Pároco, de então, José Ferreira do Rego Leite, Manoel Gomes Pimenta, nascido a 8 de outubro de 1818, filho de José Gomes de Mello e de sua mulher Ana Delfina da Conceição, moradores desta Freguesia. Do que para constar fiz este termo solicitado por Despacho do Excelentíssimo e Reverendíssimo Visitador Francisco de Brito Guerra, firmado a 9 de março de 1843. Joaquim Álvares da Costa. É possível que esse sobre Pimenta, do falecido, venha de Dona Ana Delfina.
Na minha ascendência está o português, segundo tradição oral, natural de Açores, Antonio Garcia de Sá, que foi casado com Maria Dornelles Bittencourt. Pelo seu inventário, faleceu em 27 de agosto de 1754. Uma das filhas desse casal era Ignácia Dornelles Bittencourt, que em 1755, já era casada com José Gomes de Mello, segundo Olavo de Medeiros Filho. Nesse inventário, conta Olavo, que existe a certidão de casamento, em 1756, de  Francisca do Carmo com Antonio Ferreira de Mendonça (ou Macedo), filho de Manoel Ferreira de Macedo e sua mulher Anna dos Prazeres de Mendonça, sendo uma das testemunhas o capitão José Gomes de Mello.

Pois bem, nesse livro de óbito, encontramos uma Dornelles Bittencourt, que pelo registro deve ter nascido por volta de 1756, sendo possivelmente neta de Antonio Garcia e Maria Dornelles; Aos nove de abril de 1846, foi sepultado nesta Matriz, de grades acima, o cadáver de Manoela Dornelles Bittencourt, viúva do finado Manoel Fernandes Pimenta, foi envolta em hábito branco, tendo tomado todos os sacramentos, tendo a idade de 90 anos, e foi por mim encomendado. Manoel Jácome Bezerra Cavalcante.

Em 7 de maio desse mesmo ano, tinha falecido Rosa, escrava de Manoela, também com a mesma idade de 90 anos.

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quarta-feira, 18 de maio de 2016

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Artigo descreve a solidão dos alpendres cheios de lembranças

Alpendre vazio

Por Fernando Antonio Bezerra*

Casa de fazenda - Foto: Nathália Diniz
Nos tempos do Seridó com muita gente nos sítios, de seca a inverno, as histórias verdadeiras, as narrativas imaginativas, as conversas sobre almas e aparições, o culto a personalidades, as pelejas e amuações, as notícias que chegavam, tudo, em síntese, era pauta das conversas nos alpendres, seja da frente, mais vistoso, seja na cozinha, como área de serviço e encontro.

A casa grande em duas águas, preferencialmente construída em um ponto mais alto, com a frente voltada para o nascente, é apresentada pelo alpendre que, no dizer dos arquitetos, é “uma extensão do telhado, ou tem sua própria cobertura independente, porém semelhante ao telhado. Pode ter apoio próprio ou sobre colunas”. É, em resumo, um típico espaço das casas construídas nas terras de clima mais quente, como os países tropicais. Para nós, o alpendre é muito mais que estrutura ou espaço edificado. O alpendre do sítio é relicário de momentos, lembranças e sentimentos.

No Seridó que a gente ama, do alpendre, em regra, se avista o curral, o armazém e, não raro, o açude. Aliás, em torno do açude se dá a vida econômica da propriedade rural e em torno do alpendre a vida social. É o lugar da tradição oral, do balanço da rede, do tamborete encostado na parede e até, em alguns lugares, da mesa com pano verde onde ganha quem presta atenção nas cartas que o outro entrega. O alpendre, na casa do sítio, é muito, mas, sem gente, se torna pouco.

O  povo do sítio foi indo embora carregado pelas secas, pelo desprestígio a quem trabalha no pesado, pela insegurança, pela solidão ou até mesmo pela ilusão de promessas feitas de vida melhor na rua. Antes, mesmo os filhos na cidade, a família se reunia de tempos em tempos e contagiavam o alpendre com a alegria do reencontro e com a abundância de comidas tradicionais que, infelizmente, estão deixando as mesas das casas porque o aprendizado da boa gastronomia sertaneja alcança, a cada geração, menos pessoas. Dos doces a comidas de milho; da galinha tratada no chiqueiro à costura das buchadas; da paçoca no pilão ao café coado no pano, enfim, pelas mãos prendadas – sobretudo das mulheres – eram preparados nas próprias casas os mais variados pratos e da cozinha vinha o grito esperado no alpendre: o almoço está na mesa!

E a noite cedo, depois da ceia, ainda no alpendre, eram ouvidas as histórias das famílias, dos vaqueiros, da pega do boi, da caça às onças, do bote da cobra no açude e outras mais “estórias de trancoso, do cão, dos tempos em que os bichos falavam”, conforme escreveram, no livro “Seridó – Sec. XIX, Fazenda & Livros” os geniais Padre João Medeiros Filho e Oswaldo Lamartine de Faria, acrescentando: “Quase todas essas contadeiras de estórias eram empregadas, donas de rico repertório e arte representativa de vozes, inflexões e gestos que faziam o hipnótico encanto da meninada. Algumas, de tão célebres, eram convocadas para temporadas nessa ou naquela fazenda. Livros-vivos de estórias de um mundo que se foi...”

Mundo também que tinha seus males e pragas, mas de aflorada solidariedade entre as pessoas. Precisamos lembrar um pouco mais da cultura que foi berço de pobres e ricos do Seridó que nos antecedeu. Resgatar um pouco do que é possível e daquilo que é bom. Existem resistentes, mas, infelizmente, a maioria dos alpendres - de domingo a domingo - permanece sozinho. Com o consumismo além da conta que se pode pagar; com a mudança de costumes onde o resultado se espera antes do esforço; com a preferência desordenada pela urbanização, seus danos previstos e tudo o mais que todos sabem, o alpendre está vazio, muitas vezes com o telhado arriado pela saudade, cheio de lembranças e seco de vida.

*Fernando Antonio Bezerra é potiguar do Seridó com post na página do Bar de Ferreirinha 
Trilhas Potiguares tem novidades em 2016

Marina Gadelha – ASCOM – Reitoria/UFRN

O projeto Trilhas Potiguares, maior programa de extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), será marcado por três novidades neste ano. A primeira consiste na partida das 10 equipes no mesmo dia e horário: 26 de junho, às 7h, após confraternização ecumênica que reunirá os 200 alunos participantes na Praça Cívica do Campus Central de Natal.

A outra novidade acontece nos municípios do interior que receberão o projeto, onde cada universitário será incumbido de registrar fotografias para participar da mostra “Trilhas Potiguares 2016”, em agosto deste ano. Por fim, a última inovação está na permanência das mesmas cidades na edição de 2017, quando as equipes irão retornar com os mesmos participantes, cujas inscrições têm dois anos de validade.

O Trilhas Potiguares faz parte dos programas estruturantes do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFRN, no que concerne à extensão universitária. Sua missão é propor novas formas de aplicação do conhecimento gerado na universidade, a partir do contato com as demandas da comunidade externa, buscando a construção solidária do saber voltado para o desenvolvimento sustentável.

“Nesta edição, esperamos que o projeto volte a crescer, em quantidade de municípios, e os estudantes voluntários sejam transformadores nas comunidades”, afirma o coordenador do Trilhas Potiguares e pró-reitor adjunto de Extensão da UFRN, Breno Cabral. A ação acontecerá nos municípios de Martins, Portalegre, Viçosa, Tibau (Oeste potiguar), Pedro Velho (litoral sul), Taipu, Pureza, Pedra Grande (litoral norte), Ielmo Marinho e Elói de Souza (Agreste potiguar).

Serviço:
Trilhas Potiguares 2016
Período: 26/06 a 02/07
Coordenadores: 22
Cursos: 59
Ônibus: 8
Área de anexos

segunda-feira, 16 de maio de 2016

domingo, 15 de maio de 2016


José Umbelino, Thomaz Salustino e outros netos de José Gomes de Mello

Por João Felipe da Trindade
jfhipotenusa@gmail.com
Na Freguesia de Santa Cruz encontrei o batismo de Maria do O' de Medeiros, mas não achei o do seu marido José Umbelino de Macedo Gomes. Fui, então, pesquisar em Currais Novos, mas o primeiro livro de lá, começa em ano posterior ao nascimento de José.
Assim, parti para a Freguesia de Acari, tudo isso na internet, e através do site dos mórmons, que disponibilizou, na rede mundial de computadores, os registros do Seridó.
No primeiro momento, um transtorno, pois depois de 1879, aparecem registros de 1882. Mas, não desanimei, pois já tinha visto, que muitos  desses registros da Igreja tinham sido microfilmados de forma como estavam, mesmo fora de ordem.
Nessa busca fui encontrando outros netos do capitão José Gomes de Mello, Além de José Umbelino e Thomaz Salustino, que vale a pena transpor para aqui.

Antes, chamo a atenção, que na maioria dos registros o sobrenome que aparece é Gomes de Macedo, embora, o Gomes venha de José Gomes de Mello, e o Macedo seja proveniente da sua esposa, Úrsula Francelina da Conceição (ou de Jesus).

Há um registro, onde o nome do batizado não está legível, mas parece ser como segue: Antonia, filha legítima de Luís Gomes de Mello (major Lula) e Thereza Maria dos Santos, nasceu aos 20 de novembro de 1876, solenemente batizada pelo Padre Chrispiniano Ferreira de Lima, de minha licença, aos 25 de dezembro do dito ano; foram padrinhos Francisco Gomes Pimenta, viúvo, e Josefa Justa de Araújo, solteira.
Marianna, filha legítima de Luis Gomes de Melo (major Lula) e Thereza Maria dos Santos, nasceu aos 26 de abril de 1879, solenemente batizada pelo Padre Chrispiniano Ferreira de Lima, de minha licença, a quatro de maio de 1879; foram padrinhos José Gomes de Mello (Junior) e sua mulher Maria Guilhermina da Conceição.Vigário Thomaz Pereira de Araújo.

José, filho legítimo de Luís Gomes de Melo, e de Thereza Maria dos Santos, nasceu aos 17 de abril de 1880, solenemente batizado nos Currais Novos, a trinta de maio do dito ano; foram padrinhos  Francisco Umbelino Gomes de Macedo, e sua mulher Felismina Sidalina de Jesus. O Vigário Thomaz Pereira de Araújo.
Marianna, filha legítima de José Gomes de Mello e Maria Guilhermina da Conceição, nasceu a vinte e sete de agosto de 1882, solenemente batizada na Catunda, pelo Coadjutor Manoel Joaquim da Silva Chacon, a dois de dezembro do dito ano; foram, padrinhos o Padre Joel Esdras Lins Fialho e Josefa Justa de Araújo. Vigário Thomaz Pereira de Araújo.

Josefa, filha legítima de José Gomes de Mello (Junior) e Maria Guilhermina da Conceição, nasceu a 4 de junho de 1880, solenemente batizada pelo Padre Chrispiniano Ferreira de Lima, de minha licença, a 4 de junho do dito ano; foram padrinhos Estevão José Fernandes Pimenta, e sua mulher Anna Constância das Mercês. O Vigário Thomaz Pereira de Araújo.
Maria, filha legítima de Manoel Salustino Gomes de Macedo e Ana Bezerra de Araújo (Ananília Regina), nasceu aos dez de setembro de 1882, e solenemente batizada na Capela de Currais Novos, pelo Coadjutor Manoel Joaquim da Silva Chacon, a um de novembro do dito ano; foram padrinhos Manoel Pires de Albuquerque Galvão e Rita Regina Maria de Albuquerque. Vigário Thomaz Pereira de Araújo.

Os primos Thomaz Salustino e José Umbelino foram batizados no mesmo ano, e seus registros de batismos estão na mesmas folhas digitalizadas pelos mórmons. Em alguns registros aparece, erroneamente, o nome da esposa de Manoel Salustino, como se fosse Ananias, mas que na verdade era Ananilia.

Thomaz, filho legítimo de Manoel Salustino Gomes de Macedo, e Ananília  Regina de Araújo, nasceu aos 6 de setembro de 1880, solenemente batizado em São (falta um pedaço) pelo Padre Manoel Joaquim da Silva Chacon, aos 19 de outubro do dito ano; foram padrinhos José Gomes de Mello e Maria Guilhermina da Conceição. O Vigário Thomaz Pereira de Araújo.

Vejamos o batismo de José Umbelino de Macedo Gomes: José, filho legítimo de Francisco Umbelino Gomes de Macedo, e Felismina Sidalina de Jesus, nasceu aos 14 de setembro de 1880, solenemente batizado pelo Coadjutor Manoel Joaquim da Silva Chacon, a 19 do dito mês e ano; forma padrinhos José Gomes de Mello e Maria Guilhermina da Conceição. Vigário Thomaz Pereira de Araújo.

Uma observação: Parece haver um entrelaçamento dos Gomes de Mello com os Fernandes Pimenta.

sábado, 14 de maio de 2016

sexta-feira, 13 de maio de 2016

O batismo de Maria do O´ de Medeiros, lá de Santa Cruz

Por João Felipe da Trindade
jfhipotenusa@gmail.com
Recentemente, publiquei, aqui, imagem do jazigo de José Umbelino de Macedo Gomes e de sua esposa Maria do O´ de Medeiros. Com as informações das datas de nascimento dos dois, comecei a procurar nos livros da Igreja, os seus batismos respectivos. Sabia que Dona Maria do O´ de Medeiros era filha de Félix Antonio de Medeiros e Dona Tereza Duquesa de Farias. Por isso, procurei os registros que continham esses nomes.
Encontrei, inicialmente, uma Maria, filha desse casal, mas que não poderia ser a nossa pesquisada por conta da data de seu nascimento que diferia daquela encontrada no jazigo: Maria, nascida aos 24 de fevereiro de 1880, filha legítima de Félix Antonio de Medeiros e Thereza Duquesa de Farias, batizei solenemente, nesta Matriz, aos 28 de março do ano acima referido, foram padrinhos Antonio Genuíno de Farias e sua mulher Dona S. Ermelinda Pereira da Nóbrega.
Percorri, pacientemente,  os registros até  encontrar o referido batismo, cuja imagem já estava quase apagada, e, por isso, de difícil leitura:
Maria, nascida aos trinta e um de julho de 1881, filha legítima de Félix Antonio de Medeiros e Thereza Duquesa de Farias, batizei solenemente, nesta Matriz, aos vinte e oito de agosto do ano acima referido, foram padrinhos Camilo José da Rocha e sua mulher Maria Felentina de Medeiros. Vigário Antonio Raphael Gomes de Mello.
Há uma pequena diferença na data do nascimento de Maria do O´, pois no registro aparece 31 de julho, e no jazigo, 30 de junho.
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quinta-feira, 12 de maio de 2016

O batismo de Francisco Umbelino de Macedo Gomes, 1854

Por João Felipe da Trindade

Foi no livro de Sebastião de Azevedo Bastos, intitulado "No Roteiro dos Azevedos e outras famílias do Nordeste, que encontrei referência a Francisco Umbelino de Macedo Gomes, avô paterno do meu sogro Francisco Umbelino Neto. Entretanto, não tinha localizado, até agora, qualquer registro da Igreja sobre ele, que era natural de Picuí, na Paraíba.
Descobri, recentemente, que Picuí fazia parte da Freguesia de Cuité, e, por isso, fui atrás dos registros de batismos de lá. Sabia, por informações de Câmara Cascudo, que alguns irmãos de Francisco Umbelino tinham nascido por volta de 1856.
Após, examinar, sequencialmente, vários registros achei o dele: Francisco, nascido em 15 de setembro de 1854, filho legítimo de José Gomes de Mello, e de Úrsula Francelina  da Conceição, moradores, e naturais desta Freguesia, foi batizado com os santos óleos, no lugar denominado Retiro, pelo Reverendo Joaquim Álvares  da Costa, aos 15 de outubro do mesmo ano, e foram seus padrinhos Francisco Fernandes Pimenta e sua mulher Mariana Constância da Mercês, moradores nesta Freguesia. Do que para constar fiz este assento. Vigário Manoel Jácome Bezerra Cavalcante.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Os Jazigos e a Genealogia

Por João Felipe da Trindade

Uma das fontes para Genealogia vem dos jazigos. Por isso, estive em vários cemitérios em busca de informações que não tínhamos encontrado nos livros da Igreja.

Muitas vezes, além das datas de falecimento, encontramos as datas de nascimento, e algumas vezes, nomes de pessoas ligadas por laços familiares. Na imagem aqui inserida, veremos as datas de nascimento e falecimento do casal José Umbelino de Macedo Gomes e Maria do O' de Medeiros.


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sábado, 14 de maio de 2016

Manoel Salustino, lá de Picuí.

Por João Felipe da Trindade
jfhipotenusa@gmail.com
Vimos, aqui, anteriormente, o batismo de Francisco Umbelino de Macedo Gomes (às vezes escrito, Gomes de Melo), filho do capitão José Gomes de Melo. Foi desse Francisco, que surgiu a família Umbelino, muito presente em Santa Cruz do Trairi. 
Neste pequeno artigo, vamos postar os batismos de dois irmãos de Francisco Umbelino, com destaque para Manoel Salustino, que deu origem a família Salustino, lá de Currais Novos. Todos esses filhos do capitão José Gomes de Melo foram nascidos em Picuí, da Freguesia de Cuité, Paraíba.
Comecemos com um filha do capitão, que nasceu depois de Francisco: Maria, branca, nascida aos 24 de novembro de 1855, filha de José Gomes de Mello, e de Úrsula Francelina da Conceição (algumas vezes de Jesus), moradores e naturais desta Freguesia (Cuité), foi batizada com os santos óleos, no Oratório da Solidão, pelo Reverendo Manoel Francisco da Costa Pereira, a 15 de janeiro de 1856, foram padrinhos João Baptista de Albuquerque Pereira e Joaquina Sabina do Espírito Santo, solteiros e moradores desta Freguesia. E para constar fiz este assento. O Vigário Manoel Jácome Bezerra Cavalcante.
Na sequência, veio no ano de 1857, mais um filho do capitão, também, batizado na Freguesia de Cuité, mas em outra localidade: Manoel, branco, nascido aos cinco de fevereiro de 1857, filho legítimo de José Gomes de Mello, e de Úrsula Francelina de Jesus, naturais e moradores desta Freguesia, foi batizado no lugar denominado Japi, desta Freguesia, pelo Reverendo Joaquim Marcos da Costa, e receberam os santos óleos aos trinta de março do mesmo ano, e foram padrinhos Antonio Galdino da Luz e sua mulher, por procuração de Rita Maria da Conceição, naturais desta Freguesia. Do que para constar mandei fazer este assento em que assino. O Vigário Manoel Jácome Bezerra Cavalcante.
O capitão José Gomes de Mello veio, posteriormente, para o Rio Grande do Norte, onde seus filhos de destacaram e deram uma grande descendência. Na sequência, uma foto que me foi enviada por Anderson Tavares. Jazigo onde estão sepultados o capitão José Gomes de Mello e seu filho, o major Lula.
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