quarta-feira, 29 de julho de 2015

terça-feira, 28 de julho de 2015

Os Morenos do Rio Grande do Norte



João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Matemático, sócio do IHGRN e do INRG.
O mais famoso Moreno, que passou aqui pelo Rio Grande do Norte, foi Martim Soares Moreno, que em 1609 era tenente desta Capitania, servindo na Fortaleza dos Reis Magos ao capitão-mor Lourenço Peixoto. Foi um grande guerreiro na conquista do Ceará e Maranhão, bem como na luta contra os holandeses.
Mas é nos registros paroquiais da Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação que vamos encontrar membros da família Moreno. Nos velhos registros, que hoje estão no Instituto Histórico de Pernambuco, encontramos dois membros dessa família batizando filhos no final do século XVII.
 Aos 25 de setembro de 1693, batizou o Padre Manoel Dias Santiago, de licença minha, a Eugênia, filha de Mathias Moreno e de sua mulher Maria da Assunção. Foram padrinhos João da Costa Marinho, e Izabel de Andrade. Do que fiz este assento, em que me assinei, Basílio de Abreu e Andrada.
Aos 8 de dezembro de 1694, batizou o padre Jerônimo de Albuquerque, da Companhia de Jesus, a Izabel, filha de João Moreno e de sua mulher Joanna da Costa. Foram padrinhos o capitão Afonso de Albuquerque Maranhão e D. Izabel de Barros.
De um registro confuso e de difícil leitura extraímos, resumidamente, o casamento de mais um Moreno que segue: Aos 21 de junho de 1747 anos, na Capela de Nossa Senhora do O’ de Mipibu, desta Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação do Rio Grande do Norte, feitas as denunciações, na forma do Sagrado Concílio Tridentino, nesta Matriz, e nas partes necessárias desta Freguesia e na Freguesia do Assú, onde assistiu o contraente, em presença do Reverendo Padre Antonio Araújo e Souza, de licença minha, e dos presentes por testemunhas, o capitão Francisco de Souza Gusmão, e Felis de Souza, pessoas conhecidas, os quais vinham assinados junto com o Reverendo assistente no assento, se casaram em face da Igreja solenemente, por palavras Matheus Moreno, filho legítimo de José Raposo, já defunto, e  de sua mulher Eugenia de Andrade, com Antonia Dias de Barros, filha de Ana de Barros, já defunta, ambos naturais e moradores da Ribeira de Mipibu, desta Freguesia e lhes deu as bênçãos conforme os ritos e cerimônias da Santa Madre Igreja, e pelo assento que veio do dito Reverendo mandei faze este que por verdade me assino, Manoel Corria Gomes. 
Não deu para descobrir, mas essa Eugenia, mãe desse Matheus, pode ser aquela batizada em 1693.
Vejamos, agora, o casamento de Estevam Moreno, que no registro tem acrescentado o sobrenome Assunção, que deve ter vindo da esposa de Mathias Moreno.
Aos 17 de julho de 1748 anos, na Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, da Aldeia de Guajiru, desta Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação do Rio Grande do Norte, feitas as denunciações na forma do Sagrado Concílio Tridentino, nesta Matriz e nas mais partes necessárias desta Freguesia, sem se descobrir impedimento algum, como consta dos banhos, que ficam em meu poder, em presença do Reverendo Padre Mestre José de Amorim, da Companhia de Jesus, superior da dita Aldeia, de licença do Reverendo Coadjutor que fazia vezes de Pároco, em minha ausência, e sendo presentes por testemunhas o sargento-mor Manoel de Souza Jardim, e João da Silva, pessoas conhecidas, se casaram em face da Igreja, solenemente, por palavras Estevão Moreno da Assunção, filho legítimo do Alferes João Moreno, e sua mulher Antonia Machado de Miranda, natural desta  dita Freguesia, com Adriana Freire, filha legítima de Feliciano Carneiro, e de sua mulher Leandra da Sylva, natural da Freguesia de São Lourenço da Mata de Capibaribe, que veio de menor idade para esta dita Freguesia do Rio Grande, e logo lhes deu as bênçãos conforme os Ritos e Cerimônias da Santa Madre Igreja, e pelo assento que veio do dito Reverendo mandei fazer este, em que assino. Manoel Correia Gomes, Vigário.
A testemunha Manoel de Souza Jardim foi casado com minha tia-pentavó, Felizarda Coelho Marinho, filha de João Machado de Miranda e Leonor Duarte de Azevedo. Talvez essa  mãe de Estevão fosse, também, filha desse meus hexavós.
Nos assentamentos de praça encontramos  Estevão Moreno, que neste trabalho é o eixo de uma genealogia dessa família.
Estevão Moreno, homem pardo, casado, natural da Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação e morador na mesma, filho legítimo de João Moreno, da Assunção, de idade de que representa ter de cinquenta anos, pouco mais ou menos, de estatura ordinária, grosso de corpo, cor trigueira, nariz grande, de ventas abertas, cara comprida, olhos pequenos, e as sobrancelhas grossas, com todos os dentes, assenta praça por portaria dos sucessores do governo desta capitania, o tenente José Baptista Freire e Antonio da Câmera Silva, e intervenção do Vedor Geral o Doutor Antonio Carneiro de Albuquerque Gondim, em 8 de fevereiro de 1777 anos.
Pelo documento acima, Estevão deve ter nascido por volta de 1727, pouco mais ou menos. Naquele tempo as pessoas pareciam não saber da própria idade. Vejamos alguns filhos de Estevão e de Adriana, que foi possível encontrar. Em alguns registros o nome dele é escrito Estevam, e o nome a esposa é escrito Anna, no lugar de Adrianna. Outro detalhe é que os lugares de nascimento, para uma mesma pessoa, variam de registro para registro.
Leandra, filha legítima de Estevão Moreno, natural desta Freguesia, e de Adriana Freire, natural de Goianinha (?), neta por parte paterna de João Moreno da Assunção e de sua mulher Antonia Machado naturais desta Freguesia, e pela parte materna de Faustino Freire (Feliciano Carneiro) e de sua mulher Leandra da Silva, naturais da Freguesia de Santo Tracunhaém, nasceu aos 25 de julho e foi batizada com os santos óleos, de licença minha, na Capela de Nossa Senhora da Conceição de Jundiaí, pelo padre Lourenço Gracy de Mello, aos 10 de agosto do 1766. Foram seus padrinhos José da Costa Valerino, casado, e Eleutéria Freire, mulher de João da Silva, moradores nesta Freguesia, Pantaleão da Costa de Araújo, Vigário do Rio Grande.
Bernarda, filha legítima de Estevão Moreno, natural desta Freguesia e de Anna Fernandes (Adriana Freire), natural de Santo Antão da Mata, neta por parte paterna de João Moreno e de Antonia Machado, naturais desta Freguesia, e pela materna de Feliciano Carneiro e Leandra da Silva, de Santo Antonio da Mata, nasceu aos 8 de julho de 1773, e foi batizada com os santos óleos, de licença minha na Capela de Santo Antonio desta Freguesia pelo padre Manoel Antonio de Oliveira, aos 29 de agosto do dito ano; foram padrinhos Manoel de Melo Andrade, solteiro, e dona Rosa Maria, filha do capitão Jerônimo Teixeira da Costa, moradores nesta Freguesia.Pantaleão da Costa de Araújo, Vigário do Rio Grande.
Nos dois registros de batismo a seguir, encontramos dois filhos de Estevão e Adrianna, com o mesmo nome.
Francisco, filho legítimo de Estevão Moreno, e de Anna (Adrianna) Freire, neto por parte paterna de João Moreno e de Antonia Machado, naturais desta Freguesia e pela parte materna de Feliciano Carneiro e Leandra da Silva, ambos naturais de Santo Antão da Mata, nasceu aos 9 de maio de 1771, e foi batizado sem os santos óleos, na Capela de Nossa Senhora da Conceição de Jundiaí, de licença minha, pelo padre João Tavares da Fonseca aos 20 do dito mês e ano; foram padrinhos  o capitão Francisco Delgado Barbosa e Anna Maria Soares, mulher do dito, Pantaleão da Costa de Araújo, Vigário do Rio Grande.
Francisco, filho legítimo de Estevão Moreno, natural desta Freguesia e Anna (Adrianna) Freire da Freguesia de São Lourenço, neto por parte paterna de João Moreno e Antonia Machado, naturais desta Freguesia, e materno de Feliciano Carneiro, natural da Bahia, e Leandra da Silva, natural de São Lourenço, nasceu aos 13 de junho e foi batizado com os santos óleos na capela de Jundiaí, de licença minha, pelo padre Manoel de Aragão Cabral, aos 19 de agosto, foram padrinhos José Bezerra de Lira e  sua mulher Jenoveva Bezerra. Pantaleão da Costa de Araújo. Embora não tivesse ano, mas pelos batismos próximos, era 1775.
Francisco Freire, que aparece a seguir, dever ser o segundo, nascido em 1775.
Antonio, filho legítimo de Francisco Freire e de Maria do Nascimento, naturais e moradores desta Freguesia, neto paterno de Estevão Moreno e de sua mulher Adriana Freire, naturais desta Freguesia, e pela materna de João Rodrigues da Costa, natural da Paraíba, e de Anna Maria dos Prazeres, naturais desta Freguesia, nasceu aos oito de setembro de 1796, e foi batizado com os santos óleos, por mim na capela de São Gonçalo do Potigi, aos 28 de outubro do dito ano, foram padrinhos Manoel Rodrigues Machado e sua mulher Maria Pereira, moradores desta freguesia, do que para constar fiz este assento em que me assino. Ignácio Pinto de Almeida Castro. Vigário Encomendado do Rio Grande.
Aos 4 de junho de 1798, o padre José Gonçalves de Medeiros, de minha licença, batizou e pôs os santos óleos a inocente Joanna, filha legítima de Francisco Freire e Maria do Nascimento, neto por parte paterno de Estevão Moreno e de Adrianna Freire, e pela materna de João Rodrigues da Costa e Anna Maria dos Prazeres, todos desta Freguesia, foram padrinhos Domingos Fernandes Veras e Bernarda Maria. Felicano José Dornelles. Na lateral do registro o nome é Anna em vez de Joseph
Feliciano, filho legítimo de Estevão Moreno, natural desta Freguesia e de Anna (Adrianna) Freire, natural desta Freguesia de Santo Antão, neto por parte paterna de João Moreno e de Antonia Machado, naturais desta Freguesia, e pela materna de Feliciano Carneiro e de Leandra da Silva, naturais da Freguesia de Santo Antonio, nasceu aos 27 de fevereiro de 1770 e foi batizado com os santos óleos, de licença minha, na Capela de Nossa Senhora da Conceição  desta Freguesia pelo Padre João Tavares  da Fonseca, aos 21 de março do dito ano; foram padrinhos o capitão Jerônimo Teixeira casado e D. Luzia de Mello de Andrade, sua mulher. Pantaleão da Costa de Araújo, Vigário do Rio Grande.
Feliciano Carneiro Cabral, solteiro, e morador na Serrinha, filho de Estevão Moreno, de idade de dezoito anos, senta praça por ordem dos Presidentes interinos desta Capitania e intervenção do Doutor Vedor Geral em 7 de dezembro de 1788.
Aos 22 de dezembro de 1754, de licença do Reverendo Vigário Doutor Manoel Correa Gomes, na Capela de Santo Antonio, batizou e pôs os santos óleos, o Reverendo padre Theodosio da Rocha Vieira, a Joseph, filho legítimo de Estevam Moreno e de sua mulher Anna (Adrianna) Freire. Foram padrinhos Joseph Mendes, solteiro, e Leandra da Silva, viúva.  Marcos Soares de Oliveira. Visitador.
José Mendes, homem pardo, solteiro, natural e morador desta Freguesia, filho legítimo de Estevão Moreno, de estatura ordinária, cara redonda, cor alva, olhos pequenos, sobrancelhas delgadas, sem falta de dentes, assenta praça por portaria dos sucessores do governo desta capitania, o tenente José Baptista Freire e o alferes Antonio da Câmera Silva e intervenção do Vedor Geral, o Doutor Antonio Carneiro de Albuquerque Gondim, em 8 de fevereiro de 1777 anos. (consta como falecido, abaixo do registro, sem especificar a data). 
Vejamos, agora, o casamento de José Mendes: Aos 4 dias do mês de maio de 1781 anos, pelas quatro horas da tarde, corridos os banhos de suas naturalidades, nesta Matriz, e na capela do Senhor São Gonçalo filial da mesma, onde os contraentes são naturais e moradores sem se descobrir impedimento algum até a hora de seu recebimento, examinados em doutrina cristã, e confessados, se casaram por palavras de presente José Mendes, filho legítimo de Estevão Moreno e de Adrianna Freire da Conceição, com Anna Bezerra de Mello, filha natural de José de Mello da Cruz, todos naturais e moradores nesta Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação do Rio Grande; e cujo sacramento assistiu, de licença minha, o Reverendo Padre Luiz Felis de Vasconcellos, Administrador em São Gonçalo, e logo lhes deu as bênçãos na forma dos Sagrados Ritos da Santa Madre Igreja, sendo presentes por testemunhas Domingos Rodrigues da Silveira, e João Gomes da Silveira, casados, moradores no mesmo lugar de São Gonçalo, e pessoas conhecidas de mim. Francisco de Souza Nunes, vice-vigário do Rio Grande.
Outra filha de Estevão e Adrianna, que não encontramos o batismo, foi Eleutéria, cujo casamento segue: Ao primeiro de agosto de 1764, na Capela de Nossa Senhora da Conceição de Jundiaí, dispensados no terceiro grau de consanguinidade com que se achavam ligados, satisfeito tudo, o que estava disposto na sua sentença de dispensa, e corridos dos banhos dos seus domicílios, juxta tridentinum, sem se descobrir impedimento algum, fora do que já estava dispensado, na presença do Padre Lourenço Gracy de Mello, de licença minha, se casaram com palavras de presente João da Sylva Gomes, filho legítimo de Manoel dos Santos, e de Marcelina Gomes, naturais da Freguesia de Santo Antão da Mata, com Eleutéria Freire, filha legítima de Estevão Moreno da Assunção, e de Anna (Adrianna) Freire, naturais e moradores desta Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação e, logo lhes deu as bênçãos nupciais, conforme os ritos da Santa Madre Igreja, presentes por testemunhas Francisco de Araújo Correia e Manoel Álvares Correia, que vinham assinados na certidão que fica em meu poder. Pantaleão da Costa de Araújo.
Segue alguns registros de netos de Estevão e Adrianna, filhos de João da Silva e Eleutéria.
Florência, filha legítima de João da Silva, natural de São Lourenço da Mata, e de Eleutéria Freire, natural desta Freguesia, neta por parte paterna de Manoel dos Santos, e de Marcelina da Costa, naturais de São Lourenço da Mata e pela materna de Estevam Moreno, natural desta Freguesia e de Anna (Adrianna) Freire, natural de Santo Antão da Mata, nasceu aos 13 de agosto de 1769, e foi batizada com os santos óleos, de licença minha, na Capela de Nossa Senhora da Conceição de Jundiaí, pelo Padre Miguel Pinheiro Teixeira, aos 3 de setembro do dito ano, foram padrinhos Estevam Moreno e sua mulher Anna (Adriana) Freire. Pantaleão d Costa de Araújo.
João, filho legítimo de João da Silva, natural de Engenho Novo de Capibaribe e de Eleutéria Freire, natural desta Freguesia, neto por parte paterna de Manoel dos Santos e de Marcelina da Costa, natural da Freguesia de Santo Antão, e pela materna de Estevam Moreno e Anna (Adrianna) Freire, naturais desta Freguesia, nasceu aos 13 de maio de 1771, e foi batizado com os santos óleos, na Capela de Nossa Senhora da Conceição de Jundiaí, de licença minha, pelo Padre João Tavares da Fonseca, que no assento que mandou lançar declarou a quantos foram padrinhos o capitão Francisco Xavier de Souza e sua mulher Bernarda Dantas da Silveira. Pantaleão da Costa de Araújo
Manoel, filho legítimo de João da Silva Gomes e de Eleutéria Freire da Conceição, naturais desta Freguesia, neto por parte paterna de Manoel dos Santos, natural da Freguesia de São Lourenço da Mata, e de Anna Ferreira (Marcelina da Costa), desta Freguesia, e pela materna de Estevam Moreno e Marcelina da Costa (Adrianna Freire), naturais desta Freguesia, nasceu ao primeiro de maio do ano de 1773 e foi batizado com os santos óleos de licença minha, na Capela de Santo Antonio desta Freguesia, pelo Padre Bonifácio da Rocha Vieira, Coadjutor, aos 18 do dito mês e ano, foram padrinhos o capitão João de Moura com procuração do capitão Jerônimo Teixeira da Costa e Dona Rosa Maria, filha deste, moradores nesta Freguesia. Pantaleão da Costa de Araújo.
Alexandre, filho de João da Silva e de sua mulher Eleutéria Freire, natural desta Freguesia e, ele de Pernambuco, neto paterno de Manoel dos Santos e Marcelina da Costa, e materna de Estevão Moreno, natural desta Freguesia e de Anna (Adrianna) Freire, de Pernambuco, nasceu aos 10 de dezembro de 1774, e foi batizado com os santos óleos de licença minha, na Capela de Jundiaí, pelo padre Manoel de Aragão Cabral aos 11 de janeiro de 1775, foram padrinhos Manoel Carneiro, solteiro e Thereza, filha de Estevão Moreno. Pantaleão da Costa de Araújo.
Aos 25 de dezembro de 1788, faleceu da vida presente João da Silva, casado com Eleutéria Freire, tão somente confessado, de idade que representava de quarenta e oito anos, pouco mais ou menos, e foi envolto em mortalha branca, encomendado pelo padre José Gonçalves Bezerra, foi sepultado na Capela de São Gonçalo aos 26 do dito mês e ano, e não se continha mais no dito assento. Pantaleão da Costa de Araújo.
Vejamos mais um filho de Estevão, de nome Manoel Cabral: Aos 23 dias do mês de agosto de 1784 anos, sendo às três horas da tarde, do dito dia, na capela de Nossa Senhora da Conceição de Jundiaí, filial desta Matriz, de Nossa Senhora da Apresentação do Rio Grande do Norte, corridos os banhos de suas naturalidades, os do nubente na Freguesia de Extremoz, e os da nubente nesta Freguesia, onde é moradora, sem se descobrir impedimento algum, até a hora de seu recebimento, de licença minha, em presença do Reverendo Administrador Manoel Antonio de Oliveira, se casaram por palavras de presente, na forma do Sagrado Concílio Tridentino, Manoel Cabral, filho legítimo de Estevão Moreno, e de Adrianna Freire, naturais e moradores nesta Freguesia de Extremoz, com Constantina de Freitas Amorim, filha legítima de João da Silva Gonçalves, e de Maria José da Rocha, naturais e moradores nesta Freguesia, e logo lhes deu as bênçãos, na forma dos Sagrados Ritos e Cerimônias, da Santa Madre Igreja, confessados e examinados na doutrina cristã, sendo presentes por testemunhas Francisco Anselmo José de Faria, e Gonçalo Barbosa de Moura, solteiros, moradores nesta Freguesia, pessoas conhecidas de mim, do que fiz este assento pelo próprio que veio do Reverendo Administrador sobredito, e fica em meu poder. Francisco de Souza Nunes, vice-vigário do Rio Grande.
Essa nubente teve seu batismo como segue: Constantina, filha legítima de João da Silva Gonçalves, natural da Freguesia de Santo Antonio de Tracunhaem, e de Maria José, natural da Freguesia, neta por parte paterna de Antonio Gonçalves de Atalaia, e de Joanna Mendes da Silva, natural da Freguesia de Santo Antonio de Tracunhaém, e pela materna de Antonio Gomes Monteiro, natural do Rio São Francisco, e de Constantina de Freitas, natural desta Freguesia, nasceu a 27 de dezembro de 1765, e foi batizada, com os santos óleos, de licença minha, pelo Reverendo Padre Miguel Pinheiro Teixeira, na Capela de São Gonçalo do Potigi, aos 19 de janeiro de 1766, foram padrinhos João Pedro de Sá Bezerra e Manoella Freire de Amorim, sua mulher. Pantaleão da Costa de Araújo.
Uma irmã de Constantina era: Anna, filha legítima de João da Silva Gonçalves, natural da Freguesia de Tracunhaém, e de Maria José da Rocha, desta Freguesia, neta por parte paterna de Antonio Gonçalves Atalaia e Joanna Mendes da Silva, naturais da Freguesia de Tracunhaém, e pela materna de Antonio Gomes Monteiro, natural do Rio São Francisco, e de Constantina de Freitas desta Freguesia, nasceu aos 19 de dezembro de 1773, e foi batizada com os santos óleos, de licença minha, na Capela de Santo Antonio do Potigi, pelo Padre Manoel Antonio de Oliveira, aos 6 de janeiro de 1774, foram padrinhos Prudente de Sá Bezerra Junior, casado e Anna Maria, filha de Manoel Cruz, moradores desta Freguesia. Pantaleão da Costa de Araújo.
Vejamos, também, o batismo de outro irmão de Constantina: Bonifácio, filho de João da Sylva Gonçalves, natural da Freguesia de Santo Antonio de Tracunhaém, e de Maria José da Rocha, neto por parte paterna de Antonio Gonçalves de Atalaia, e de Joanna Mendes da Silva, naturais da Freguesia de Santo Antonio de Tracunhaém, e pela materna de Antonio Gomes Monteiro, natural do Rio São Francisco, e de Constantina de Freitas, natural desta Freguesia, nasceu aos 10 de abril de 1768, e foi batizado com os santos óleos, na Capela de Santo Antonio do Potegi, de licença minha, pelo Padre Manoel Antonio de Oliveira, aos vinte e oito do dito mês e ano, foram padrinhos José de Araújo (Pereira) e sua mulher Elena Bezerra. Pantaleão da Costa de Araújo.
Antonio José Moreno era outro filho de Estevão e Adrianna. Não encontramos seu batismo, mas a prova documental vem do registro dos seus filhos, como podemos ver a seguir.
Eleutéria, filha de legítima de Antonio José Moreno e Antonia de Freitas, neta por parte paterna de Estevão Moreno e Adriana de Freitas(Freire), e pela materna de Maria José e João da Silva Gonçalves, moradores no Guajiru foi batizado aos 5 de julho de 1788 com os santos óleos, pelo padre José Gonçalves de Medeiros, foram padrinhos João Gonçalves, solteiro, filho do sargento-mor Prudente de Sá Bezerra e Anna Maria filha do dito. E não continha mais no dito assento. Pantaleão da Costa de Araújo.
Nosso personagem principal, faleceu no começo do século XIX: Aos seis do mês de agosto do ano de 1807, faleceu sem sacramentos Estevam Moreno, viúvo, morador no Tabuleiro Cramisso, de idade de 76 anos, pouco mais ou menos, foi sepultado na capela de São Gonçalo em hábito branco, encomendado de minha licença pelo Padre Antonio Pedro de Alcântara, e para constar mandei fazer este assento em que me assinei. Feliciano José Dornelles. Vigário Colado.
Encontro um Gervásio Moreno, filho de João Moreno, e de Antonia Machado, padrinho no ano de 1754. Não encontro outros registros para ele.
Pelo interior do Rio Grande do Norte, há vários membros da família Moreno, que não foi possível incluir aqui.
Eugenia de Matheus Moreno

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Como Nobel em DNA descobriu segredo impactante sobre sua genética
Cientista se sentia 'peixe fora d'água em casa';
história de sua família guardava dois segredos há mais de cinco décadas.
Da BBC
Publicdo  na Globo.com/G1 - 02.07.2015
paul_nurse
Paul Nurse recebeu Nobel em 2001 (Foto: BBC)
Em 2001, o cientista britânico Paul Nurse ganhou um prêmio Nobel por suas pesquisas sobre o papel do DNA na divisão e na multiplicação celular. Anos depois, por acaso, faria descobertas chocantes sobre sua própria genética. As revelações, no entanto, deixaram lacunas que, até hoje, o cientista não preencheu.
Paul Nurse foi criado em Londres em uma família sem muitos recursos ou inclinação para estudos. Seus irmãos, por exemplo, todos deixaram a escola aos 15 anos. Ele conta que teve uma infância feliz. Sentia-se, porém, um tanto solitário.
"Me sentia um pouco como um peixe fora d'água. Sempre fui uma pessoa com facilidade para os estudos, acabei me tornando um professor em Oxford, e o resto da família não era assim. E eu me perguntava: o que explica isso? E, sendo um geneticista, prestava atenção a essas diferenças", disse em entrevista ao programa Outlook, do Serviço Mundial da BBC.
Trabalho de escola revelou verdade
A primeira de duas descobertas do cientista sobre suas origens ocorreu quando sua filha, Sarah, precisava fazer um trabalho escolar sobre genealogia da família. Eles aproveitaram uma visita aos pais de Nurse em uma cidade no nordeste da Inglaterra para que a menina entrevistasse a avó.
"Ela chamou minha mãe para um canto e começou a entrevistá-la. De repente, minha mãe volta branca como uma folha de papel", lembra.
"A Sarah está me perguntando sobre meus pais. Nunca lhe contei isso, mas sou, na verdade, uma filha ilegítima. Minha mãe me teve com outra pessoa e se casou, posteriormente, com o homem que me criou", disse a mãe de Paul.
E as revelações não pararam por aí. O pai de Nurse tinha um histórico semelhante. Era filho de uma 'mãe solteira' e não conhecia o próprio pai.
"Dois avós desconhecidos! Isso me ajudava a explicar por que eu era tão diferente do resto da família. Talvez tivesse herdado genes 'exóticos' desses avós! Como geneticista, me detive às implicações disso pelos 20 anos seguintes", contou.
Mas a complicada história familiar do cientista estava longe de ser desvendada por completo.
Nova revelação
Há cerca de oito anos, quando tentava tirar um green card (visto de residência permanente) para os Estados Unidos, foi informado por autoridades imigração que seu pedido havia sido rejeitado. "Levei um susto. Já tinha recebido um prêmio Nobel, era presidente de uma universidade americana... Fiquei um tanto irritado, para falar a verdade", disse.
O problema é que a versão resumida de sua certidão de nascimento (algo comum na Grã-Bretanha) não continha o nome de seus pais. "Já havia perguntado a meus pais por que tinha apenas essa versão resumida. Me disseram que a completa era mais cara e eu aceitei a explicação", disse.
Nurse precisou, então, pedir uma certidão completa de nascimento em um cartório britânico. Quando o documento chegou, teve sua segunda revelação.
"Tinha voltado de férias, minha esposa estava ao meu lado. Minha secretária havia recebido o documento e me perguntou: 'Paul, é possível que você tenha o nome de sua mãe errado?'. 'Claro que não', respondi.
"Ela olhou para mim e me entregou o certificado. Silêncio absoluto. O nome escrito no campo da mãe era o nome de minha irmã. Fique chocado, atônito", disse.
A pessoa que Paul acreditava ser sua irmã era sua mãe biológica. "Achei que fosse um erro burocrático. Minha irmã teria me levado para ser registrado e confundiram o nome. Então, olhei para o campo do pai. Não havia nenhum nome, apenas um risco", disse.
"Descobri que minha mãe ficou grávida aos 17 anos e foi enviada para a casa de uma tia em Norwich, coisa de livro vitoriano. Posteriormente, minha avó foi para lá e fingiu que o filho era dela. Três meses depois, voltou comigo para Londres como seu filho. Nunca fui oficialmente adotado", contou.
Apesar dessas duas reviravoltas em sua história genética familiar, o cientista não conseguiu ir além na busca por suas origens. Quando soube de sua verdadeira história, sua mãe biológica e seus avós já haviam morrido. E seu irmãos tinha poucas recordações do período.
"Sabemos apenas que mamãe sumiu por alguns meses e voltou com um bebê", disseram.
"Eu me senti confuso. Quem era meu pai? Me perguntava se minha mãe havia me revelado a identidade dele, ou pelo menos alguma dica, em código. Fui atrás de alguns nomes que ela havia mencionado, mas nada deu resultado. Tentei fazer conexões com o fato de ela gostar de jazz, mas não consegui descobrir nada".
"Nasci em 1949 e imaginei que pudesse ser fruto de uma relação com algum militar estrangeiro, mas não tenho essas respostas", disse. "É uma grande ironia que eu, como geneticista, não consiga essas respostas e tenha sido um segredo tão grande, por mais de 50 anos, sobre minhas próprias origens", disse.
"Penso sobre genes, sobre genética e gostaria de saber quem é meu pai. Não carrego cicatrizes emocionais, mas, sim, uma grande curiosidade", conclui.
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Enviado por: =?iso-8859-1?Q?Regina_Casc=E3o?= <regina.cascao@gmail.com>

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13 anos de existencia em 17 de junho !!!!! Parabens para todos nos!

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Gentileza do professor João Felipe Trindade.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Os Trindade de Nísia Foresta. No artigo sobre os Trindades de Papary, o noivo era tio da noiva, pois Luiz Segundo era irmão de Francisco Theóphilo .

 
Eles compraram o Sítio Floresta, onde nasceu Nísia Floresta, a grande escritora do  Brasil.

João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Matemático, sócio do IHGRN e do INRG.
Câmara Cascudo, escrevendo sobre o Sítio Floresta, que pertenceu aos pais da escritora Nísia Floresta, conta que D. Antônia Clara, viajando para o Rio de Janeiro e aí morando, resolveu vender Floresta e, a 9 de junho de 1853, passou procuração bastante ao seu parente coronel Bonifácio Câmara. Não assinou por não saber escrever. A 8 de maio de 1857, Floresta era vendida a Luiz Bezerra Augusto da Trindade, por 400$. D. Antônia Clara já falecera (1855) e em 1853 se dissera possuidora única de Floresta, pela morte da filha Maria Izabel e do neto Camilo Augustos. Luiz Bezerra Augusto da Trindade morreu em 1881 e seus filhos e netos ficaram arrendando o sítio, com Floresta (sic). O maior proprietário era Francisco Teófilo Bezerra da Trindade (falecido a 3 de outubro de 1938).
Procurei os livros da paróquia de Papari em busca de informações maiores sobre os Trindades de lá. Os registros não eram bem conservados e obtive menos informações do que procurava. Mas Genealogia se faz com o que se tem. Com a ajuda da Hemeroteca Nacional complementei algumas informações.
 O primeiro registro que encontro é o batismo de José: Aos oito de agosto de mil oitocentos e cinquenta e oito, nesta Matriz de Papari, batizei solenemente, a José, nascido a 6 desta mês, filho legítimo de Luiz Bezerra Augusto da Trindade e de Jozina Cabral de Vasconcellos, moradores nesta Vila; foram padrinhos  Alberto  Cabral de Vasconcelos e Thereza Genuína de Vasconcellos, do que para constar mandei fazer este assento em que assino. O vigário José Alexandre Gomes de Mello.
Posteriormente, encontro registros de batismos de dois filhos com o mesmo nome. Observe que o nome da mãe é escrito de forma diferente nos dois documentos.
Aos quatro de dezembro de mil oitocentos e cinquenta e nove, nesta Matriz de Papari, batizei solenemente a Augusto, nascido aos vinte e seis de novembro do dito ano, filho legítimo de Luiz Bezerra Augusto da Trindade e de Jozina Rosalina Cabral de Vasconcellos Galvão, moradores nesta Vila; foram padrinhos Amaro Carneiro Bezerra Cavalcante, por seu procurador José Coelho de Vasconcellos Galvão e Joanna Cândida Pinheiro da Câmara, por seu procurador Francisco Lopes Galvão, do que para constar mandei fazer este assento em que assino, o vigário José Alexandre Gomes de Mello.
Pelo jornal “O Rio Grandense do Norte”, datado de 1856, encontrei a informação que esse Francisco Lopes Galvão era sogro de Luiz Bezerra, portanto, pai de Jozina. Vejamos o registro do outro Augusto.
Aos dezenove de março de 1861, nesta Matriz de Papari, batizei solenemente a Augusto nascido a quinze de janeiro deste ano, filho legítimo de Luiz Bezerra Augusto da Trindade e de Jozina Rozalina Cabral, moradores nesta Vila. Foram padrinhos Francisco José Pereira Cavalcante de Albuquerque e Otília Olimpia Galvão. Do que para constar mandei fazer este assento em que assino. José Alexandre Gomes de Mello.
Depois dos dois Augustos, o próximo registro que encontrei foi do ano de 1875: Aos vinte e nove de agosto de mil oitocentos e setenta e cinco, nesta Matriz de Papari, batizei solenemente a Luiz, nascido a vinte e três do mês próximo passado, filho legítimo de Luiz Bezerra Augusto da Trindade e de Jozina Rozalina Cabral, moradores nesta Vila, sendo padrinhos José Coelho de Vasconcellos Galvão e Luzia Olímpia Cabral de Vasconcellos, do que fiz este. Vigário Manoel Ferreira  Lustosa Lima.
Desse Luiz, encontrei o seu casamento, aqui na cidade do Natal, com uma prima legítima, onde os pais eram irmãos e as mães tinham algum parentesco: Aos trinta de julho de mil novecentos e quatorze, na Igreja Catedral, feitas as proclamações sem impedimento, impetrado dispensa de segundo atigente ao primeiro e terceiro atigente ao segundo grau simples de consanguinidade e observadas as demais formalidade prescritas, assisti com as testemunhas Doutor Joaquim Ferreira Chaves, Governador do Estado e Francisco Herôncio de Mello, ao recebimento matrimonial do Bacharel Luis Segundo Bezerra da Trindade e Esther Bezerra da Trindade, ele filho legítimo de Luiz Augusto Bezerra da Trindade e Jozina Rosalinda Cabral de Vasconcellos, solteiro, com trinta e nove anos de idade  natural da Freguesia de Papary e residente na cidade do Rio de Janeiro, ela filha legítima de Francisco Theóphilo Bezerra da Trindade, e Domitilla Galvão Bezerra da Trindade, solteira com 23 anos, natural desta Freguesia e nela moradora; do que fiz este termo que assino. O Vigário, Cônego Estevam José Dantas.
Havia outro filho de Luiz Augusto e Jozina com o nome de Luiz: era o Bacharel Luiz Augusto Bezerra da Trindade Junior, que morreu no Paraná, em 1890.
Outro Trindade que encontro é José Rutio Bezerra da Trindade. Segundo o jornal Jaguarary, datado de 1851, ele era irmão de Luiz Augusto Bezerra da Trindade. Vejamos os registros encontrados dos filhos de José Rutio e sua esposa, Dona Maria Federalina, todos na Matriz de Papari.
Joaquim nasceu aos 21 de janeiro de 1854, e, foi batizado aos 31 do mesmo mês e ano, tendo como padrinhos Luiz Bezerra Augusto da Trindade e Delfina Maria da Encarnação; Joana nasceu aos 13 de fevereiro de 1859, e, foi batizada aos vinte e sete do mesmo mês e ano, tendo como padrinhos Luiz José da Silva e Antônia Joaquina de Oliveira; Antonio nasceu a 16 de março de 1860, e, foi batizado ao 1 de abril do mesmo anos, tendo como padrinhos Manoel José de Moura e Maria Ignácia de Carvalho; Luiz nasceu aos 20 de agosto de 1868, e, foi batizado aos 24 do mesmo mês e ano, tendo como padrinhos João Freire de Amorim e Maria Francelina Freire, por sua procuradora Francelina Freire de Oliveira; José nasceu aos 27 de agosto de 1876, e, foi batizado ao 1 de janeiro de 1877, tendo como padrinhos o cônego Gregório Ferreira Lustosa, com procuração de Luiz Bezerra Augusto da Trindade e Joanna Cerqueira de Carvalho Souto.
Dessa família era Virgílio Galvão Bezerra da Trindade. Vejamos o batismo dele, aqui em Natal: Aos trinta e um de julho de mil oitocentos e oitenta e sete na igreja de Santo Antonio, batizei solenemente o párvulo Virgílio, nascido a cinco de abril do mesmo ano, filho legítimo de José Cândido Bezerra da Trindade e dona Ubaldina Leopoldina Bezerra da Trindade, sendo padrinhos Joaquim José de Magalhães e dona Coralina Machado Magalhães; do que  para constar mandei fazer este assento, que assino. O padre João Maria de Brito.
O registro de óbito de José Cândido, pai de Virgílio, tem uns trechos ilegíveis por conta da tinta usada, mas segue o que conseguimos ler: Aos sete de abril de mil oitocentos e noventa e um, nesta cidade, faleceu da vida presente e sepultado no Cemitério Público, José Cândido Bezerra da Trindade, oficial do Exercito, idade vinte e sete anos, natural de Papary, casado com Ubaldina Elycina de Vasconcellos Galvão, recebeu os sacramentos da Igreja. Padre João Maria.
Esse José Cândido, acredito era filho de  Luiz Augusto, mas a idade, no óbito,  não bate com o batismo de José, filho do dito Luiz.
Não localizei o casamento de Virgílio, que foi em 31 de dezembro de 1919, mas encontrei no livro de dispensa, que Virgílio Bezerra da Trindade e Diva Ferreira de Andrade tiveram dispensa de 3º grau atingente aos segundo de consanguinidade.
Em Papari encontrei um Francisco Antonio da Trindade, mas não localizai a relação dele com Luiz Augusto e José Rutio. Vamos ver se com a publicação deste artigo, mas luz surja para completar a genealogia desses Trindades, da terra de Nísia Floresta.


Abraços 
João Felipe da Trindade
Natal, Rio Grande do Norte

domingo, 12 de julho de 2015

Mais uma descoberta do professor Felipe.

domingo, 12 de julho de 2015

Você conhece alguém com este sobrenome Solsona?




João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Matemático, sócio do IHGRN e do INRG.

O imortal Cláudio Galvão, que ainda não está na Academia Norte-Rio-grandense de Letras, me escreveu, via e-mail: Felipe, Marcos Pinto quer me convencer que minha avó, Umbelina Caldas Solsona (depoisSolsona Ferreira Pinto) nasceu em Açu. Pode até ter razão, mas isso é fato nunca referido em família. Minha mãe nunca falou nisso. Agora, por falar com você me ocorreu a ideia de que é possível tirar essa dúvida. Os documentos da Igreja de Açu estão lá ou aqui na Arquidiocese? Vou aproveitar para lhe perguntar se o material de Touros, 1875, está aqui em Natal. Procuro notícias do Dr. Varela Santiago, nascido lá naquela data.
Pedindo mais informações, ele me respondeu, que Umbelina Carolina de Caldas Solsona era casada com João Batista Ferreira Pinto, coletor de rendas estaduais, que nasceu em 24 de junho de 1871 e faleceu a 8 de julho de 1907, com a idade de 36 anos. Disse mais, que Dona Umbelina faleceu em Natal, em 1913, com a idade de 42 anos, sendo filha de Maria Carolina de Caldas Solsona e do farmacêutico Solsona, que tinha uma botica na Rua da Conceição, era compositor e teve uma obra tocada em 1922, durante as festa do centenário da Independência.
Na certidão de óbito de Umbelina, enviada por Cláudio Galvão, constava que ela era viúva, mas não dizia de quem, e que era filha do farmacêutico Solsona. Investigando, descubro que este se chamava, na verdade, João José Solsona. Encontro ainda, no Correio Mercantil e Instrutivo, que em uma exposição nacional, entre os expositores, ele aparece premiado, com menção honrosa, com vinho de ananaz. Não há informação sobre que tipo de exposição era essa. Encontro ainda João José de Solsona, como contínuo da Secretaria de Polícia, mas esse era filho, como veremos adiante.
Os livros de registros da Igreja, hoje, são incompletos, e, muitos deles têm páginas com trechos ilegíveis. Tudo isso torna a composição de uma genealogia mais difícil e, por isso, com falta de vários elos. Baseando-me na idade de dona Umbelina, fui procurar no entorno de seu nascimento, o casamento dos seus pais. Transcrevo para o cá o que foi possível ler. Pena que não tinha os nomes dos pais dos nubentes.
Aos dezesseis de junho de mil oitocentos e sessenta e nove, feitas as denunciações e não constando impedimento, no Oratório Privado de Pompeu Ezequiel de Souza Santiago, e na presença das testemunhas José Antonio de Souza Caldas Junior e Joaquim Francisco de Oliveira Relâmpago, casou Juxta Tridentino João José de Solsona, natural da Vila de Buarcos (parece ser isso) do Reino de Portugal, viúvo de D. Trisfina Rosalina de Paz Solsona, com D. Maria Carolina de Souza Caldas, natural desta Freguesia, e nela moradora; e logo dei as bênçãos na forma do Ritual Romano, e para constar fiz este assento em que assinei. Bartholomeu da Rocha Fagundes, Vigário Colado.
Na “Nação”, de 4 de julho de 1873, está uma informação do Ministério da Guerra: foi aprovada a nomeação pela presidência da Província do Rio Grande do Norte, do farmacêutico João José Solsona, para servir como encarregado da enfermaria militar ali existente; devendo ele ser dispensado logo que se apresente naquela Província o 2º cirurgião do corpo de saúde do Exército Dr. José Marques da Silva Bastos.
Nos registros de Assú, que foi possível fotografar, não encontro nada referente a dona Umbelina. Vou para a internet, onde encontro que ela era professora.
Na Gazeta do Natal, de 13 de junho de 1888, encontro a informação, que foi concedida por ato de 11 do corrente, à professora pública da povoação de Ponta-Negra, D.Umbelina Carolina de Caldas Solsona, uma licença de 3 meses, como respectivo ordenado, para tratar de sua saúde, onde lhe convier. Pelos “Relatórios dos Presidentes”, vejo que sua antiguidade como professora data de 10 de julho de 1886,
O Diário do Natal de 9 de junho de 1906 noticia que: consorciaram-se nesta capital, no dia 7 do corrente, o nosso digno correligionário e amigo capitão João Guilherme de Souza Caldas e a  senhora Dona Zulima Solsona Caldas. Não encontrei o registro da Igreja.
Outra informação que encontro, nas buscas pelos caminhos percorridos pelos Solsonas, é um casamento de uma filha de Umbelina (no registro aparece como Ubaldina): Aos vinte e quatro de julho de 1920 em oratório privado, depois de dispensados os habituais canônicos, assisti o enlace matrimonial de Clinea Solsona Ferreira Pinto e José Romeiro Valle, ele com vinte e quatro anos de idade, e filho legítimo de Abel Domingos Ferreira Valle e Acácia Marcondes Pereira Valle, e ela com vinte e três anos de idade, filha legítima de João Baptista Pinto Ferreira e Ubaldina Solsona Ferreira Pinto, ele natural do Rio de Janeiro e ela natural de Macahyba, residente na capital. Testemunhas Thedorico Guilherme e Jerônimo Moreira. Para constar etc... o pároco Pedro Barbosa.
Agora o casamento do filho de João José e de Trisfina: aos vinte e sete de março de mil oitocentos e oitenta e sete, na Igreja Matriz desta cidade, sendo testemunhas Manoel Gabriel de Carvalho Pinto e João Ferreira Nobre, havendo precedido os proclamas, servatis, servandis, o padre José Paulino de Andrade, de minha licença, assitiu a celebração do sacramento do matrimônio dos meus paroquianos João José Solsona e Joana Baptista Pereira do Lago, ele natural da Paraíba, filho legítimo de João José Solsona e Trisfina Rosalina da Paz Solsona; ela natural desta Freguesia, filha de Antonio Luiz Pereira do Lago e Hermina Cerula Pereira do Lago. Fiz escrever este termo e assinei.
Não foi possível descobrir a naturalidade de Dona Umbelina, mas é possível que este artigo gere caminhos para novas descobertas.

sábado, 11 de julho de 2015

O mês da festa chegou! Mas o abastecimento d'àgua está sofrendo racionamento.

Fernando Antonio Bezerra*

Foto Festa de Sant'Ana de Caicó: Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil
Mês de julho chegou e todo ano tem! Tem, sim, uma festa famosa com banda que toca na procissão vendo o choro de beatas e de boêmios, de quem chega e de quem sai. Todo ano tem uma festa famosa na região. É a festa da fé; é a festa da família; é a festa do abraço; é a festa de Joaquim e Ana de Caicó; é a maior Festa de Sant'Ana do Brasil!

“Espetáculo de fé,
no sertão do Seridó!
Chega tarde e parte cedo
Quem visita o nosso pó.
Peregrino de Sant'Ana,
sê bem vindo a Caicó.”

Quem está longe, logo corre: “ó, mana, deixa eu ir”; ó, mana, eu vou até sozinho; mas, mana, deixe-me ir para o sertão do Caicó! “Eu vou andar com Sant'Ana, vou carregar seu andor; eu vou levar pra Sant'Ana o meu pezinho de flor.” Ana, mulher santa de Deus, mãe de Maria, avó de Jesus, rogai por quem lhe roga!

Não há outro tempo igual. O cenário, as cores, o clima, as pessoas, enfim, tudo passa a ter uma nova moldura no mês de Sant'Ana. É o mês das melhores roupas; da apresentação mais apurada; da mesa farta e da vontade em receber gente. É o mês da Festa! É, afinal, o marco divisor do calendário caicoense e já foi declamada em prosa e cantada em versos que vão desde o Padre Gleiber, sacerdote, até nomes consagrados na música nacional como Quinteto Violado, Elba Ramalho, Ary Lobo, Milton Nascimento, Chico César, Dodora Cardoso e Elino Julião, dentre tantos outros.

O Seridó, de fato, é uma porção muito especial do território brasileiro e Caicó, sua capital, tem uma história - de superação e resistência - digna de registro nas melhores páginas da história brasileira. Os que chegaram primeiro, mesmo não tendo cana-de-açucar, ouro ou extração vegetal significativa, conseguiram viabilizar a permanência na região a partir da pecuária e, tempos depois, da cultura do algodão, de atividades industriais e de outros meios econômicos menos expressivos, mas, igualmente, importantes para assegurar a sobrevivência no semiárido. O caicoense foi, enfim, se amoldando aos desafios da economia, do trabalho e da vida.

E a Festa de Sant'Ana, além de tudo que representa como evento e reencontro, é também uma manifestação da importância que teve – e tem - a Igreja Católica, Apostólica, Romana na formação do povo caicoense e de suas intervenções positivas na organização da sociedade local. E não é de hoje! Vem de muito tempo. Como, aliás, também é bem antiga a devoção a Sant'Ana. Remonta aos primeiros colonizadores e a vinculação da Senhora Sant'Ana com os sertões e suas atividades de criar e plantar. O marco histórico de 1748 é sempre lembrado com destaque, porque no mês de Julho daquele ano se deu a instalação da Freguesia Mater e a primeira procissão de Sant´Ana em Caicó. Muitos anos depois, em 1939, foi criada a Diocese de Caicó, instalada solenemente no dia 28 de julho de 1940, tendo como padroeira a Senhora Sant'Ana.

Muitos construíram a devoção e a Festa, fazendo-a, inclusive, patrimônio imaterial do Brasil. Entretanto, de 1966 a 2012 um líder religioso foi decisivo à frente da coordenação da Festa. Ainda bem vivo, Graças a Deus, como Emérito, ele não é o Pároco, mas sua voz ainda ecoa dizendo: “a festa é um estrondo!” Refiro-me ao muito estimado Monsenhor Antenor Salvino de Araújo e sobre ele ainda vamos conversar outras vezes, mas, nenhuma voz foi tão marcante e firme ao dizer que a imagem, de tão bela, parecia falar e, em seguida, provocar o povo a abrir o peito e gritar com emoção: “Viva Sant'Ana; Viva Sant'Ana de Caicó!”.

*Fernando Antonio Bezerra é potiguar do Seridó

- Com post na página do Bar de Ferreirinha.

Vídeo
Abaixo, um vídeo postado nas redes sociais - com a musica “Caicó, linda cabocla”,
letra do poeta José Lucas de Barros -, sem identificação do intérprete.

video




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Postado por AssessoRN - Jornalista Bosco Araújo no AssessoRN.com em 7/11/2015 09:02:00 AM

sexta-feira, 3 de julho de 2015

O milho transgênico, autismo e Alzheimer.

"A professora Linda Susan também vai explicar qual a relação do milho transgênico com o autismo e Alzheimer".


http://www.espacoecologiconoar.com.br/consultora-fala-em-entrevista-sobre-nutricao-desperdicio-de-alimentos-e-nutricao-in-company/

Consultora fala em entrevista sobre nutrição e desperdício de alimentos 

2 de julho de 2015 A entrevista do programa Espaço Ecológico, neste sábado (4), será com Linda Susan de Araújo. Ela é nutricionista, professora da Faculdade de Ciências Médicas e consultora Nutrição in Company
Ela vai falar sobre nutrição, desperdício de alimentos e Nutrição in Company.
A nutricionista vai comentar sobre ações  que os consumidores podem adotar para reduzir o desperdício de alimentos em casa e sobre a gastronomia como cultura.
A professora Linda Susan também vai explicar qual a relação do milho transgênico com o autismo e Alzheimer
A nutricionista conclui sua entrevista comentando o seu novo trabalho de consultoria Nutrição in Company, os resultados já obtidos e como esse trabalho pode ajudar as empresas a reduzir o grau de obesidade dos seus empregados.
Com 11 anos de atividades, o Programa Espaço Ecológico continua levando ao ar mensagens educativas, prestação de serviço, dicas ecológicas, poesias ecológicas, crônicas e entrevistas com pessoas ligadas ao meio ambiente.
O programa Espaço Ecológico é veiculado todo sábado das 8h00 às 9h00 na rádio Tabajara FM 105.5 e pode ser escutado ao vivo. É só clicar no ícone ao lado.
Principais notícias do programa
O clima definitivamente entrou na pauta global
A Natureza que cura
Demanda por água deve crescer 55% no mundo até 2050 e Unesco prevê futuro sombrio
Lixo descartado incorretamente prejudica animais
Estado e sociedade têm que debater uso de transgênico e agrotóxico
Para 88% dos brasileiros biodiversidade é assunto essencial
Usinas solares flutuantes surgem como tendência em energia renovável no Japão


Fonte: Espaço Ecológico 

quinta-feira, 2 de julho de 2015

A saga de Expedito Mariano de Azevedo - Expedito Bolão.

Amigo(a) bom dia.
Encaminho esta matéria do jornal Gazeta do Oeste, para externar a minha admiração, amizade e respeito por este cidadão chamado Expedito Mariano de Azevedo, mais conhecido por EXPEDITO BOLÃO. Uma figura inteligente, sagaz, bem humorado e amigo, com a qual tive o privilégio de cumprir um mandato de vereador na cidade de Mossoró (1983/1988), e, mais que isso, consolidar uma amizade que sempre se solidifica. Visitá-lo é sempre um prazer renovado, pois nunca repete conversas...
Estarei no lançamento desse livro que conta a sua trajetória.
Expedito Bolão: uma figuraça!

Abç

Herbert Mota

Livro conta a história de Expedito Bolão

Biografia escrita por Raimundo Antonio, com o título “Expedito Mariano de Azevedo, a saga de um Bolão”, será lançada no dia 7, no Requinte Buffet, a partir das 19h. Nesta data, o homenageado completa 96 anos.
Expedito Bolão ao lado de familiares. Foto: Raimundo Antonio Expedito Bolão ao lado de familiares. Foto: Raimundo Antonio
Expedito Mariano de Azevedo, ou apenas Expedito Bolão alcançou, quando na atividade da vida política, a marca de 38 anos como vereador em Mossoró, numa época em que um edil não recebia salário e a função era desempenhada, segundo ele, com “amor e dedicação à causa da comunidade”. Aos 96 anos, morando no Sítio Campestre, Expedito é um ancião lúcido, acorda cedinho e faz trabalhos convencionais. Preferiu a vida no sítio à da cidade. Distanciou-se de algumas coisas e lá, em seu recolhimento pessoal, cuida das galinhas e observa a criação. “Como é que está Canindé?”, pergunta, se referindo ao fundador da Gazeta.
Na memória, a história de parte da política local – de 1954 até o dia em que se aposentou da vida pública e preferiu o recolhimento de um lar calmo, na zona rural. “Os meninos resolveram escrever esse livro sobre mim e eu resolvi contar tudo, sem rodeios”, fala Expedito, se referindo à biografia escrita por Raimundo Antonio, com o título Expedito Mariano de Azevedo, a saga de um bolão, que será lançada no dia 7, no Requinte Buffet, a partir das 19h. “No livro, falei tudo, falei sobre minha vida, enfim. Principalmente, também, da parte política. À época em que fui vereador nesta cidade, representante público como eu não recebia vencimentos. Nós trabalhávamos pela causa do povo, sem salários, sem regalias. E a Câmara Municipal tinha bastante qualidade. Hoje a maioria entra por dinheiro. O vereador, naquela época, cuidava mais em observar os problemas do município”, destaca.
Expedito tem saudades da vida pública. “Naquele tempo, procurávamos coisas para resolvermos. Hoje, muitos vereadores esperam que a população os procure. Está errado. O vereador deve estar atento às necessidades da comunidade”, diz. “Ir aos bairros, aos hospitais, entrevistar as pessoas, conversar com a comunidade, legislar”, salienta.
A morada no sítio o alegra. “No sítio, não tenho medo dos assaltantes. Nada disso. Levanto-me cedo, olho as galinhas, a criação, ando pelo quintal, faço uma coisa e outra, me movimento. Muitos amigos me visitam, aparecem, conversam. Herbert Mota esteve recentemente lá em casa. Tenho uma casa aqui, na Rio Branco, mas gosto é do sítio, lá é melhor pra mim”, diz, sorrindo. “Mas quando falam em política, eu fico doidim”, comenta, brilhando os olhos e olhando para o filho. “Tenho saudades dos políticos antigos, os que prestavam. A política em Mossoró, hoje, acabou-se. Mossoró está precisando de um homem de pulso, de uma mulher de pulso. A cidade está mal administrada”, critica. “Mas tudo mudou”, ele fala, lamentando o cenário. “Mossoró tem muitos problemas para se resolver, muitos mesmo”, salienta.

VIDA EM LIVRO
O livro será lançado numa data singular: o aniversário de 96 anos de Expedito. “O que eu fiz de bom e de errado, quero que o povo saiba…”, brinca.
A obra tem várias histórias e causos do ex-vereador, como a devolução de 25 mil cruzeiros aos cofres públicos. “Quando mandei fazer o ofício para devolver o dinheiro do povo à prefeitura, muita gente me criticou. Mas Dix-huit Rosado, prefeito à época, me chamou ao gabinete para elogiar a atitude, quando eu era presidente da Câmara Municipal. Um dia, longe da vida pública, Dix-huit, o velho prefeito, narrou o fato em um comício. Chorei de emoção. A honestidade deve acompanhar o homem público e o homem comum, em todos os seus atos”, fala o ex-vereador.
Raimundo Antonio, biógrafo de Expedito Bolão, destaca que escrever o material foi um reencontro com parte da história viva da cidade. “Antes de ser um desafio foi, para mim, um prazer enorme escrever a biografia de Expedito Mariano de Azevedo, ou Expedito Bolão. E isso se deu pelo fato de conhecê-lo desde os meus tempos de menino e de frequentar a sua casa (morava na mesma rua em que ele iniciou as suas atividades – Princesa Izabel), ser amigo de seus filhos e já conhecer a sua irreverência. Porém, apesar de conhecê-lo, de saber de suas presepadas, de acompanhá-lo na sua vida pública de vereador (com o maior número de mandatos seguidos do Brasil), encantou-me conhecer o homem voltado para as causas sociais, de prestar ajuda ao próximo (com seus próprios recursos) e de ser reconhecido como uma grande figura humana. Expedito é irreverente, não malicioso. Uma pessoa simples, honesta e, acima de tudo, querida. Esse Expedito vocês vão conhecer melhor a partir do livro”, destaca o biógrafo.

A SAGA DE UM BOLÃO

Quando: terça-feira, 7 de julho
Onde: Requinte Buffet
Horário: 19h