Conversa aberta. Uma mensagem lida.
Fwd: INTERIORIZAÇÃO ROMPE HORIZONTES E MOVIMENTA A UFRN DO LITORAL AO INTERIOR DO RN - Boletim Especial da UFRN – Número 55
sirleidepereira@ufrnet.br
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 Boletim Especial da UFRN – Ano VI – Número 55 – Natal/RN, quinta-feira, 1º de setembro de 2016
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Expansão
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Fotos: Cícero Oliveira 
Com proposta pedagógica inovadora, baseada em conteúdos trabalhados por
meio de projetos das disciplinas via estudo de casos reais, a Escola
Multicampi de Ciências Médicas da UFRN é fruto de parceria das
instâncias federal, estadual e municipal |
Por Wilson Galvão
Gabriela
de Lima Rosa, Caroline Xavier da Silva e Victor Chaus, da capital
paulista; José Moreira da Nóbrega Neto, de Souza na Paraíba; Aline de
Oliveira Caldas, de Natal/RN; Jean França, de Caicó/RN. Estudantes da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) no interior do RN e
personagens em princípio anônimos. Contudo, protagonizam um dos mais
recentes processos institucionais capitaneados pela Universidade Federal
do Rio Grande do Norte (UFRN): a interiorização. “É uma experiência
única cursar medicina na minha cidade, no interior. Isto é uma
transformação social”, ressaltou o caicoense Danilo Hudson Félix dos
Santos, estudante da primeira turma do curso de Medicina Multicampi.
Alargar-se
às fronteiras do estado do Rio Grande do Norte. Este é o axioma que
define uma das diretrizes desenvolvimentistas da UFRN. Na prática, é a
política de interiorização em andamento no último quinquênio, com ações
concretas mais recentes, como a inauguração do prédio da pós-graduação
do Centro de Ensino Superior do Seridó (CERES), a abertura do Programa
de Atualização para os Docentes da Escola Multicampi de Ciências Médicas
(EMCM), a instalação do primeiro mestrado profissional na área de
Saúde, no Seridó, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação,
Trabalho e Inovação em Medicina, na cidade de Caicó (Região Seridó), no
último dia 23 de agosto. Antes dessas ocorreram a Aula Inaugural do
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, da Faculdade de
Ciências da Saúde (Facisa), em Santa Cruz (Região Trairi), e a
inauguração da primeira incubadora no interior - a i9Agrotec - no Campus
Macaíba. Recentes, tais iniciativas fundamentam a relevância do
aforismo presente no início deste parágrafo.
Vocação regional
Contida
no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2010-2019), a
interiorização da UFRN prioriza ações que valorizam as peculiaridades e
as vocações regionais. “É uma diretriz a UFRN sair do litoral e avançar
para o interior do estado. O desenvolvimento regional amplia o acesso
das populações interioranas ao ensino superior público sem que precisem
sair de suas localidades, propiciando assim uma reversão do movimento
migratório que impera há séculos em nosso país, no qual as pessoas
vinham estudar na capital. Notemos que este novo movimento possibilita
uma formação profissional de alunos e professores a partir de outros
horizontes”, posicionou a reitora da UFRN, Angela Maria Paiva Cruz, a
respeito.
 Abertura
do Curso de Medicina Multicampi, nos municípios de Caicó, Currais Novos
e Santa Cruz, concretiza a formação médica comprometida com a realidade
regional
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Como novos
horizontes, a gestora cita a educação continuada, responsável pela
qualificação sistemática de professores do Ensino Básico; a
pós-graduação, que enseja a produção de conhecimento e realização de
inovação, e os estudos realizados em universidades estrangeiras via
mobilidade acadêmica. “Iniciativas como esta mostram que a gestão
pública deve formular políticas que conciliem a sobrevivência produtiva
com a sustentabilidade socioeconômica dos norte-rio-grandenses”,
assinalou.
Pensando nisto e no contexto que abarca mais de 40
anos de atuação no interior do estado, em quatro Campi nas cidades de
Caicó, Currais Novos, Macaíba e Santa Cruz, a UFRN oferece, entre
oportunidades presenciais e não-presenciais, 33 cursos na graduação que
contemplam 3.962 alunos até julho de 2016, segundo dados da Pró-Reitoria
de Graduação (Prograd). Em 2014, a abertura do Curso de Medicina
Multicampi, nos municípios de Caicó, Currais Novos e Santa Cruz,
concretiza a formação médica comprometida com a realidade regional. Com
proposta pedagógica inovadora, baseada em conteúdos trabalhados por meio
de projetos das disciplinas via estudo de casos reais, a Escola
Multicampi de Ciências Médicas (EMCM/UFRN) é fruto de parceria das
instâncias federal, estadual e municipal, o curso impacta as
microrregiões das três cidades.
A UFRN também chega aos
adolescentes interioranos com o ensino médio, ofertado pelo Instituto
Metrópole Digital (IMD) - referência local em formação técnica e
tecnológica, empreendedorismo e inovação. Neste cenário, as palavras
expressadas pela reitora da UFRN encontram eco na análise da diretora do
Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres) da UFRN, Sandra Kelly de
Araújo. “Isso tudo representa um salto qualitativo na
profissionalização da força de trabalho local, na formação de capital
intelectual e cultural e na qualidade de vida de nossos discentes e suas
famílias visto que a formação em nível superior melhora, de fato, a
condição de vida de uma população. Atualmente, estamos trabalhando para
atender a aspiração das comunidades locais para a abertura por novos
cursos, inclusive de pós-graduação, na ampliação das condições para
realização da pesquisa e da extensão no interior, de modo a garantir a
permanência do corpo docente na região”, pontuou Sandra Kelly.
Qualidade acadêmica
A
universidade federal mantém o Programa de Pós-Graduação em Letras
(Profletras), na cidade de Currais Novos; o Programa de Pós-Graduação em
Geografia, em Caicó; os programas em Ciências da Reabilitação e Saúde
Coletiva, ambos em Santa cruz, e o de Educação, Trabalho e Inovação em
Medicina, também em Caicó. São mais de 50 alunos matriculados, fora os
selecionados até o final de setembro para o Mestrado Profissional em
Educação, Trabalho e Inovação em Medicina. Além desses, há oportunidades
em quatro residências médicas e quatro especializações, atendendo, no
momento, a 374 estudantes.
Este movimento levou a UFRN a ampliar o
corpo docente e técnico. Dados da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas
(Progesp), indicam um incremento de 15,92% no número total de servidores
técnico-administrativos e servidores docentes, e 31,58% considerando
apenas o número de professores. Note-se que ambos percentuais são
relativos apenas ao interior do estado e ao período compreendido entre
os anos de 2013 e 2015. “A rigor, pensamos em colocar a pós-graduação
no interior para dar plenas condições para que o aluno daquela região do
Estado esteja na mesma UFRN que os alunos da capital”, colocou o
pró-reitor de Pós-Graduação, Rubens Maribondo do Nascimento.
Para
ele, as ações que norteiam a expansão da pós-graduação da UFRN no
interior atendem a critérios, como um bom projeto pedagógico adequado ao
perfil dos professores, infraestrutura e necessidades da região. “Isso
junto à questões de infraestrutura, produção científica dos docentes e
experiência em orientação, são os quatro elementos que observamos quando
propomos novos cursos”, explicou Rubens Maribondo.
 “A
rigor, pensamos em colocar a pós-graduação no interior para dar plenas
condições para que o aluno daquela região do Estado esteja na mesma UFRN
que os alunos da capital”, colocou o pró-reitor de Pós-Graduação,
Rubens Maribondo do Nascimento
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Quanto
à infraestrutura, a UFRN agiliza as obras de acessibilidade no CERES
Caicó e CERES Currais Novos, ampliação de convênios e acordos de
cooperação técnica com setores da saúde do Estado e municípios. Além
disso, o calendário de obras físicas da Superintendência de
Infraestrutura (SIN) sinaliza o início da construção da sede própria da
EMCM para 2017. No tocante à produção científica e experiência em
orientação que dependem de recursos financeiros da própria Universidade,
a Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq) publicou edital para apoio
financeiro aos novos pesquisadores da UFRN. “Estes são alguns dos passos
da gestão universitária para fortalecer e apoiar os grupos de pesquisa,
pois entendemos que o avanço na produção científica, na inovação e
expansão com qualidade acadêmica são indispensáveis à interiorização da
UFRN”, analisou a reitora. |
Boletim produzido pela Agência de Comunicação da UFRN - AGECOM
Reitora: Ângela Maria Paiva Cruz
Vice-Reitor: José Daniel Diniz Melo
Superintendente de Comunicação: José Zilmar Alves da Costa
Diretor da Agência Comunicação: Francisco de Assis Duarte Guimarães
Telefones: (84)3215-3116, (84)3215-3132 - Fax: (84)3215-3115
E-mail: agecom@comunica.ufrn.br
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